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Jogo Aberto

Rose terá staff vencedor de Reinaldo na campanha

Waldemar Gonçalves | 06/07/2016 06:00
Guedes (de óculos escuro) e Hamilton Medeiros, também integrante da equipe publicitária de Rose Modesto.
Guedes (de óculos escuro) e Hamilton Medeiros, também integrante da equipe publicitária de Rose Modesto.

Equipe de Rose – A mesma estrutura publicitária, comandada por Eduardo Guedes, que fez a campanha vitoriosa de Reinaldo Azambuja (PSDB) governador do Estado, foi contratada para dirigir a candidata do partido, Rose Modesto, na disputa pela Prefeitura de Campo Grande.

Mudança na comunicação – Da equipe faz parte o subsecretário de Comunicação do governo, Rodrigo Mendes Ribeiro, que deixa o cargo nos próximos dias para se dedicar integralmente à campanha. Para o seu lugar, assume o jornalista Francisco Victório, atual assessor da MS Gás.

Atividade de risco – “A política é uma atividade de risco”, disse o vereador Marcos Alex (PT) sobre o que sofreu no loteamento Vespasiano Martins, quando teve seu carro apedrejado. Apesar do susto, o petista afirma que o importante é, mesmo sem para-brisas, ter conseguido chegar a outros dois compromissos, depois de dar uma sacudida nos cacos de vidro espalhados pelo veículo.

Combinado – Ainda sobre o Vespasiano Martins: a entrega de casas sem reboco e com instalações hidráulicas aparentes faria parte do combinado. Conforme a Prefeitura, as 42 famílias que receberam as moradias optaram por fazer o acabamento “do jeito delas”.

Só o terreno – A assessoria de imprensa da Prefeitura lembra que se trata de casas de R$ 12 mil e que elas não serão cobradas, pois foram construídas com recursos do Fundo Nacional de Habitação e Interesse Social. “O que é cobrado é só o terreno”. No caso, ao valor de R$ 24 mil, parcelado.

Estranho – Um recurso de R$ 3,6 milhões, destinado à construção dessas casas (mais de 300 unidades), foi entregue a uma ONG chamada Organização Social Mohrar. Conforme o Município, isso é previsto em lei e feito para batear custos, pois não seria possível construir por R$ 12 mil cada residência se fosse por meio de empreiteira, além de a licitação demorar muito. Porém, o presidente da referida ONG desligou por duas vezes na cara da reportagem ao ouvir a pergunta: “qual é o endereço da sede da ONG?”

Mais críticas – Na Câmara Municipal, as casas do Vespasiano Martins também foram tema de discursos. Na sessão de ontem, Paulo Siufi (PMDB) mandou o prefeito, Alcides Bernal (PP), procurar o Guinness Book para registrar o “tempo recorde” em que diz ter construído as moradias no local. “Temos uma Prefeitura de faz de conta”, ironizou o peemedebista. Já Otávio Trad (PTB) pegou mais leve e chamou o fato de “amadorismos de Bernal”.

Cabo eleitoral – Outro 'assunto do momento' é a indefinição de André Puccinelli sobre sua candidatura a prefeito de Campo Grande. Siufi aproveitou instantes em que presidiu a sessão de ontem na Câmara para falar do peemedebista, a quem definiu como “o ex-prefeito e ex-governador que construiu Campo Grande” e “o mais provável candidato do PMDB”.

Até antes – Na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Junior Mochi, presidente regional do PMDB, disse que o ex-governador deve decidir nos próximos dias se será candidato. Antes até do prazo marcado, 10 de julho.

Frente de esquerda – Enquanto o pré-candidato do partido busca os holofotes na Câmara, colegas petistas reconhecem a possibilidade de formarem uma "frente de esquerda" em Campo Grande, junto com o PDT e PC do B, apoitando candidatura do deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT). "No fim do mês o grupo poderia definir o candidato, tendo até uma pesquisa para avaliar a melhor opção", disse o deputado estadual petista Pedro Kemp, ontem.

(colaboraram Alberto Dias e Leonardo Rocha)

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