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Arquitetura

Antes de começar a decorar o quarto do bebê, pense que as crianças crescem

Paula Maciulevicius | 14/01/2014 06:41
No quarto da menina, as cores se encaixam até às mocinhas. Ao trocar o berço pela cama, o espaço ainda pode ser usado por muitos anos.
No quarto da menina, as cores se encaixam até às mocinhas. Ao trocar o berço pela cama, o espaço ainda pode ser usado por muitos anos.

Os tons rosinha para menina e o azul clarinho para meninos, acompanhados de toda aquela decoração bebê podem ser repensados na hora de preparar o quarto que vai receber o filho para as primeiras noites de sono. Na hora de escolher, tanto as cores como o mobiliário, o segredo é fazer o que dá para aproveitar até os 5 anos. Quer um exemplo?

O Lado B procurou a arquiteta Trissia Moraes, de 28 anos, que teve recentemente um trabalho exposto na mostra “Morar mais por menos”, onde aproveitou um espaço até considerado raro, de 30m² para criar o jardim encantado. No quarto, ela usou papel de parede em tons neutros e brincou com os objetos. O desafio era preencher espaços e para isso usou o lúdico. Num olhar geral, quando chegar a hora e o bebê crescer, é só trocar o berço pela cama.

“O quarto não é só para o bebê, ele tem fases, tem de pensar um quarto que vá ficar por mais tempo e só vai mudando o mobiliário, não entra em reforma novamente”, ressalta. Ela fala que hoje os clientes estão mais conscientes e que querem gastar sabendo que vão ter o resultado por um tempo maior.

Nos espaços que o tamanho do quarto proporcionou, arquiteta brincou com a questão lúdica.
Nos espaços que o tamanho do quarto proporcionou, arquiteta brincou com a questão lúdica.

Mais vale abusar de cores neutras e deixar os objetos de bebê para os kits berço, por exemplo. Que retirados dão outra cara ao ambiente.

Não que o azul esteja riscado da lista, mas o tom pode ser outro. “Sugiro sempre uma cor neutra, não precisa ser azul clarinho, pode ser azul jeans, azul marinho”, diz.

Nos projetos em que assina o berço ou a cama estão sempre encostados na parede para dar espaço à criança que futuramente vai engatinhar e também brincar.

Num projeto menor, o quarto de 2,5x2m o branco predominou seguido de um roxinho. Uma das opções foi adotar um nicho para o quarto, que hoje leva brinquedos e futuramente pode virar a cabeceira da cama. O espaço do nicho até a parede onde vai o berço, em breve dará lugar a cama.

O terceiro exemplo é de uma criança que já está com 2 anos. No lugar do azulzinho, a mãe escolheu um papel de parede lúdico, de transportes, com uma pegada bem infantil e que também é facilmente substituído.

“Assim o quarto vai ficar por mais tempo e como cara de homem”, avalia a arquiteta.

O branco vem com o roxinho do kit berço, que ao ser trocado retira a marca de 'bebê' do espaço.
O branco vem com o roxinho do kit berço, que ao ser trocado retira a marca de 'bebê' do espaço.
Aqui o exemplo foi do papel de parede lúdico, de transportes, a única coisa da decoração que remete ao infantil.
Aqui o exemplo foi do papel de parede lúdico, de transportes, a única coisa da decoração que remete ao infantil.
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