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Arquitetura

TVE promete discutir modificação em prédio, inclusive com autor do projeto

Paula Maciulevicius | 03/02/2016 16:15
A Rádio e TV Educativa promete discutir o assunto abertamente e de forma democrática. (Foto: Fernando Antunes)
A Rádio e TV Educativa promete discutir o assunto abertamente e de forma democrática. (Foto: Fernando Antunes)

Depois da assinatura da ordem de serviço para a revitalização do prédio da Rádio e TV Educativa, no Parque dos Poderes, que prevê inclusive a retirada do lago, o diretor-presidente da instituição, jornalista Bosco Martins, prometeu que ainda vai discutir o projeto com o autor da obra, o arquiteto Roberto Montezuma.

Bosco reforçou a necessidade da retirada do lago por conta da dengue e também elencou o que pode elevar o custo de manutenção caso o lago fique. "Os canos estão entupidos e existe vazamento. Dos R$ 47 mil previstos, a gente precisa gastar cinco vezes mais só para arrumar o problema hídrico que existe ali", disse hoje ao Lado B.

Reforçando que nos últimos oito anos não houve manutenção da fachada, o jornalista ainda disse que "está quase melhor deixar do jeito que está, porque se mexer, já polemiza a coisa". A Rádio e TV Educativa diz que se propôs a discutir o assunto abertamente e de forma democrática com a empreiteira Gimenez, responsável pela obra e também com o arquiteto autor do projeto.

"Vamos ver qual é a solução que podemos dar. A ideia é revitalizar e retomar a entrada e saída de turistas e de pessoas ligadas à formação de opinião e cultura", comentou Bosco. O que deve mudar, já previsto como certo, são as cores do Palácio das Comunicações. O vermelho deve dar lugar ao azul, verde, amarelo ou branco, cores que fazem referência à bandeira do Estado.

"Não queremos isolar nada e sim adotar medidas preventivas em relação à dengue e também à crise", completou Bosco. O gasto mensal com a manutenção apenas do lago, segundo informou a Secretaria de Administração do Estado, não passa de R$ 3,5 mil.

Bosco também citou itens que não chegaram a ser executados na obra, à época entre 1992 e 1994, por falta de verba, como por exemplo o elevador na torre que daria vista panorâmica da cidade. "Queremos revitalizar a áre ano sentido que retome a finalidade dela. O lago, espelho d'água, escurece por baixo, não tem mais o aspecto que foi pensado, mas ela vai continuar sendo uma obra emblemática", resume.

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