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Artes

Grupo de MS circula por 43 cidades com espetáculo que questiona criação na dança

Elverson Cardozo | 05/07/2014 07:47
Espetáculo existe desde 2009. (Foto: Franciella Cavalheri)
Espetáculo existe desde 2009. (Foto: Franciella Cavalheri)

O espétaculo “Plagium?”, da Companhia Dançaurbana, de Campo Grande, foi selecionado para integrar a 17ª edição do Palco Giratório do Sesc. As apresentações começaram no início do ano. Os bailarinos já percorreram Fortaleza, Cuiabá, Porto Alegre, Recife, Maceió e Macapá. Ainda faltam 37 cidades.

Essa é a segunda vez que um trabalho de Mato Grosso do Sul entra na lista de apresentações do programa, um dos mais prestigiados projetos de circulação de artes cênicas do país, que possibilita trocas de experiências e intercâmbios entre artistas e platéias.

Em 2008, o grupo Ginga foi o único contemplado e emplacou “Cultura Bovina?”. O trabalho fazia uma crítica à cultura de massa e ao próprio estado, “que vive em função dos bois”. Na época, a apresentação foi bastante comentada por trazer dançarinos em nudez explícita e uma bailarina dentro de um cubo vazado.

Em “Plagium?”, a Cia lança a pergunta: “é possível ser singular em contato com o que há em comum com outras obras?” “Levantamos essa questão porque, em 2008, o Dançaurbana foi acusado de ter plagiado um outro espetáculo. […] A gente questiona a autoria da dança, o que é e o que não é original”, explica o diretor e coreógrafo do grupo Marcos Mattos, de 30 anos.

Os artistas se apropriaram das mesmas técnicas de dança urbana e recortes de outros grupos, como o próprio Ginga, além do Membros (RJ), Quasar (GO), Cena 11 (SC) e companhia Rosas, da Bélgica. “Plagium?”, existe, na verdade, desde 2009 e já foi selecionado por outro projeto do Sesc, o Amazônia das Artes.

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