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Comportamento

Dia 31 é hora de aposentar a agenda e começar a relação com a nova papelada

Elverson Cardozo | 27/12/2012 08:43
Além das datas, agendas guardam histórias. (Foto: Luciano Muta)
Além das datas, agendas guardam histórias. (Foto: Luciano Muta)

Já que o mundo não acabou no dia 21 de dezembro, o jeito é se preparar para 2013 e não deixar nada passar em branco. Segunda-feira (31) será o dia de aposentar as agendas antigas para começar janeiro anotando tudo em papéis novos.

Quem passa o ano registrando a rotina, os compromissos e as contas cria uma espécie de “relação” com a agenda. Item essencial para quem trabalha com controles de horários, por exemplo, ou que é metódico.

Muitos compram por hábito, porque preferem a segurança do contato físico, apesar das facilidades do mundo digital. Outros não vivem sem e carregam ela debaixo do braço, na bolsa ou na mochila, por toda parte, da casa da avó ao shopping.

As folhas que estampam as datas também guardam histórias. Aquele contato importante, a visita ao dentista, as contas que nunca acabam e até recados e frases apaixonadas. Por aí vai.

Passa ano, entra ano, a operadora de caixa Lizandra Amorim Lopes, de 22 anos, continua a colecionar as agendas antigas, mesmo que as anotações não tenham tanta importância.

Merli Bandeira olha a agenda, mas prefere a facilidade eletrônica
Merli Bandeira olha a agenda, mas prefere a facilidade eletrônica

Em casa, guarda as recordações de 2010 e 2011. Esse ano, como faltou dinheiro, optou pela caderneta, mas já escolheu a agenda de 2013, logo que as novidades chegaram à livraria onde trabalha há 5 meses.

Prefere os modelos coloridos, com adesivos. “Mas eu nunca arranco”, revela. Lizandra não é daquelas que anotam tudo todos os dias, mas garante que não se perde e consegue cumprir os compromissos. “Uso mensalmente”, explica.

Não é o que ocorre com Aline Francisca, de 26 anos. Auxiliar administrativa, ela passou a utilizar agendas há 4 anos, mas ainda assim esquece das coisas e passa por saias-justas.

“Eu marco na agenda os aniversários dos amigos e familiares, mas sempre lembro de olhar um ou alguns dia depois. Uso para isso e esqueço”, afirma.

Encontrar telefones na lista que vem anexada o no meio da “bagunça” é outro problema. “Nunca sei onde está”, acrescenta.

Decoradora, Claudia Abraão, de 44 anos, explica que, para ela, agenda é algo indispensável. “A memória já não está tão boa”, justifica, fazendo piada. Ela também dispensa o modelo digital porque acha mais fácil folhear nas mãos do que no computador.

É o contrário de Merli Bandeira, de 38 anos, que prefere a facilidade eletrônica. Para a pesquisadora química do Rio de Janeiro, o mecanismo facilita a vida, mas ainda assim perde em funcionalidade. “No celular é mais útil, porque a gente coloca para despertar”, ensina.

Decoradora, Cláudia Abraão utiliza agenda o ano todo. (Foto: Luciano Muta)
Decoradora, Cláudia Abraão utiliza agenda o ano todo. (Foto: Luciano Muta)
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