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Comportamento

A mulherada pode prender um homem pelo sapato? Com a palavra, Laura Muller

Anny Malagolini | 23/08/2012 15:24
Laura Muller, conhecida pela participação no programa global Altas horas, esteve ontem em Campo Grande.
Laura Muller, conhecida pela participação no programa global Altas horas, esteve ontem em Campo Grande.

Ela agora é a guru da sexualidade no Brasil e ontem esteve em Campo Grande para falar de um tema light, “fetiches, sapatos e prazer”. O ambiente? Uma loja de sapatos, entre saltos altos, um dos objetos que despertam desejos nos homens.

A convite da Capodarte, para o lançamento da coleção Primavera/Verão, Laura Muller, conhecida pela participação no programa Altas Horas, desbancou alguns conceitos e ensinou: “O ponto G funciona na cabeça e qualquer sensualidade só será possível se a pessoa se sentir a vontade com o outro”.

Mesmo sem dar dicas (o que a maioria espera de uma palestra assim), Laura comentou histórias que valem de lição. “Em uma das minhas palestras, um homem levantou a mão e disse que não gostava de salto alto porque a esposa colocava de manhã e só ia tirar à noite. Assim, perde o encanto mesmo”.

Que um sapato alto empina o bumbum e dá projeção aos seios, toda mulher sabe, mas o investimento não deve ser em uma peça chavão, diz Laura. É uma comunicação visual como todo. Uma roupa tem o poder potencializado por um bom perfume, mas tudo com conforto para que a mulher se sinta bem e passe a sensualidade.

“O bacana é quando ela se sente sensual, sexy. É o que importa porque vem de dentro. Não adianta colocar um sapato maravilhoso e não estar se sentindo bem com aquilo tudo”.

Sobre fetiches com partes do corpo, a sexóloga lembra que quando algum ponto dá prazer, o melhor é estimular sempre. “A pessoa que sente prazer na orelha, por exemplo, quando mais essa parte do corpo for estimulada, mais prazer ela sentirá”, explica.

Agora, se no casal algum lado encara os fetiches como vício, é preciso cuidado. “Se você só consegue transar com a presença de um determinado objeto, por exemplo, é bom ficar atento. Se aquilo começa a torturar, a incomodar, é bom investigar e ver se precisa de ajuda”.

Mas para uma vida sexual saudável, Laura coloca em segundo plano os tais fetiches, brinquedinhos eróticos ou alimentos afrodisíacos. O tema é só o pretexto para falar que “a gente só expressa o que vem de dentro”. Por isso, a dica é “sempre escolher o que de fato tem relação com a gente, porque nós não vamos para cama só com um corpo. Tem o pensamento no meio de tudo”, concluiu.

Nova coleção tem saltos na versão romântica...
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e sapatilhas rendadas.
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