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Consumo

Do supermercado à adega, aprenda o básico para levar o vinho à mesa

Paula Maciulevicius | 17/09/2013 07:14
Sommelier Diogo Wendling dá dicas de como ler o rótulo, harmonizar bebida e comida e armazenar o vinho em casa. (Fotos: Marcos Ermínio)
Sommelier Diogo Wendling dá dicas de como ler o rótulo, harmonizar bebida e comida e armazenar o vinho em casa. (Fotos: Marcos Ermínio)

O consumo tem sido maior, em parte pelo estilo de vida ou migração de outras bebidas. O fato é que o campo-grandense está aprendendo a tomar vinho e também tendo mais acesso a ele, mesmo quando o preço não caminha para essa desmistificação da bebida por conta da carga tributária.

No entanto dá pra gostar de apreciar um bom vinho sem gastar muito, só de olho no que oferecem os supermercados. O sommelier Diogo Wendling, de 33 anos, é quem ensina. “Dá e se deve comprar, tem muitos vinhos bons e com preços acessíveis. O interessante das adegas é a mão de obra especializada que nos supermercados lá fora já tem, mas aqui não, profissionais para dar indicação do melhor vinho”, comenta.

Na composição da mesa para um jantar, se a dúvida vier, não é vergonha nenhuma chegar em uma casa especializada e pedir um vinho de acordo com o seu bolso. “Para compor um vinho que harmonize com o seu prato em casa, tem que saber para qual prato, público, quantas pessoas, quais as referências e o preço. O papel do vendedor é te entregar o melhor que ele puder, dentro daquele valor, que mais se adeque ao seu bolso, paladar e opção”.

Para desmistificar a bebida, dos mais de 500 rótulos que o Território do Vinho tem, de 15 países diferentes, o sommelier faz uma seleção semanal de vinhos para degustação, onde a taça é vendida a R$ 7. “É para incentivar a degustação de vinhos bons, de qualidade e diferentes toda semana”, completa.

Na hora de casar vinho ao prato, leve em consideração a regra de quanto mais encorpada for a comida, mais deve ser o vinho.
Na hora de casar vinho ao prato, leve em consideração a regra de quanto mais encorpada for a comida, mais deve ser o vinho.

Na hora de por a taça junto ao prato, para uma massa, por exemplo, deve-se levar em conta os ingredientes que compõem o molho. A regra geral, ensina Diogo, é que quanto mais encorpada a comida for, mais deve ser o vinho.

“Para massas o vinho é sempre tinto, a não ser em casos de alho e óleo, aí a sugestão seria um vinho branco. O ideal é sempre procurar harmonizar o vinho com o país de origem da comida. A massa é italiana, com um vinho italiano”, exemplifica.

Quanto ao rótulo, os degustadores em potencial têm todas as informações do produto nas mãos: na garrafa está o país de origem, nome da vinícola e em alguns casos, a uva, a safra e o teor alcoólico.

Depois de já levar o vinho para casa, o segredo para manter o aroma e sabor está no armazenamento. Quem não tiver adega em casa, deve procurar um lugar escuro, com pouca oscilação de temperatura, de preferência um armário, e depois de aberto, o vinho dura até três dias na geladeira.

Como a temperatura não é a mesma de uma adega, o sommelier Diogo ensina retirar a garrafa 30 minutos antes do consumo. Já em casos de armazenar em adega, vinhos tintos devem ficar acondicionados em torno de 14 graus, brancos de 10 a 12 e rose até 12. Já os espumantes devem ser mantidos em refrigeração maior, com temperatura de 6 graus.

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