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Diversão

Boates fecham, mas maior festa gay de Campo Grande sobrevive

Ângela Kempfer e Francisco Júnior | 20/08/2012 10:12
Festa no sábado, na Chácara Espaço Rental, na BR - 262
Festa no sábado, na Chácara Espaço Rental, na BR - 262

A principal balada gay de Campo Grande foi desalojada, mas continua resistindo. Casa que promovia a “Deluxe” até este ano, a boate Neo fechou e agora a festa é ao ar livre.

No sábado, o evento levou a turma GLS até uma chácara na saída para Três Lagoas, para mais uma noite de música eletrônica, bebida e muito beijo na boca.

Depois de 6 anos, primeiro no Club Garage e depois na Neon, há quem prefira a mudança, porque ganhou mais privacidade.

A empresária de 31 anos, por exemplo, diz ter mais liberdade longe dos olhares voltados às casas segmentadas para o público gay. “Muita gente não vai aos bares gays porque não quer se expor. Em festas assim, fico mais livre para namorar e paquerar”.

Daniel Peixoto, um dos DJs da noite.
Daniel Peixoto, um dos DJs da noite.

Na Deluxe, quem dá entrevistas pede para não ser identificado e tampouco posa para fotos. E como as imagens têm de ser desfocadas, vale um breve relatório. Mais de 90% são homens, as pessoas são bonitas, cheias de estilo, a maioria entre 18 e 25 anos de idade e o que mais sai do bar é a vodka com Citrus.

A empolgação é algo impressionante. Quando toca Rihanna então, todo mundo vai à loucura. A impressão é que todo mundo vai realmente só para dançar. No caso da Deluxe, até às 6 da manhã.

Ao lado do namorado, o publicitário de 27 anos é um exemplo dessa energia. “É uma festa onde todo mundo compra roupa nova e se monta para ferver a noite toda”.

O cabeleireiro de 22 anos, de produção elaborada, confirma. “É uma festa para bater o cabelo”.

O DJ com ares andrógenos, Daniel Peixoto, veio de São Paulo para festa criada pelos empresários Jamelão, Joel Dibo, Zeca Paniago, Cegonha e Garbão.

Também na pista, o som de Veludo Molhado, Leandro Becker e Rodrigo Gel, residente em outra casa do público gay em Campo Grande, a Non Stop.

“É a única festa para este público em Campo Grande e não queremos deixar de fazer”, garante Cegonha.

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