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Diversão

Chorinho ganha endereço novo com menu de boteco aos domingos

Aline Araújo | 26/07/2015 08:08
O Clube do Choro vai ser todo domingo, o encontro começa às 18h.
O Clube do Choro vai ser todo domingo, o encontro começa às 18h.

Um galpão de madeira, rústico, mas acolhedor, é palco organizado para voltar a acolher o chorinho no entardecer dos domingos em Campo Grande.

Depois que a Confraria do Choro interrompeu as atividades na Vila Alba, quem gosta do ritmo ficou órfão de um lugar para curtir um chorinho bem tocado. Foi para atender esse público que nasceu o Clube do Choro.

O lugar surgiu sem muita pretensão, segundo o casal Renata Christóforo, de 44 anos, e Raimundo Galvão, de 48, que cuidam do bar, mas com uma vontade enorme de reunir os amigos que compartilham do mesmo gosto musical.

Galvão e Renata é que tocam o lugar.
Galvão e Renata é que tocam o lugar.

Os dois são produtores culturais, Galvão é também conhecido por tocar pelos bares da cidade, e agora o casal reabre um novo botequim, o “Confraria”, na Avenida Ernesto Geisel, sem número, em frente à loja Havan. os antigos proprietários vendiam espetinho no local.

O ponto foi passado pra frente e agora tem no cardápio comidas de boteco tradicionais, do pastelzinho ao frango a passarinho.

O lugar vai abrigar o “Clube do Choro” todos os domingos, das 18h às 22h. “Quem vem aqui sabe o que quer. Encontra uma comida de boteco e música boa! Quero manter essa simplicidade. Aqui é uma casa onde os amigos se encontram”, comenta Renata, com muita simpatia.

A música é ao vivo, Galvão, no violão, divide o palco com o pianista Marco Polo Cersózimo, o clarinetista Matheus Coelho, e o percursionista Nesc. Durante a noite, vários convidados vão subindo ao palco para dar a sua contribuição. No repertório, há canções de Pixinguinha, entre outros nomes do choro.

A ideia é reunir os amigos e no final tudo acaba se tornando um grande sarau com a participação de vários músicos da cidade, admiradores do ritmo brasileiro e amigos do casal.

O ambiente é simples e de fácil acesso.
O ambiente é simples e de fácil acesso.

“Nós estávamos trabalhando com consultoria para bares, mas os amigos cobravam muito quando a gente ia voltar. Foi quando apareceu essa oportunidade, achamos esse lugar tão acolhedor e percebemos que seria legal trabalhar com o chorinho aqui”, lembra Renata.

Entre os convidados que participaram da noite de estreia, o Maestro Evando Jorge da Silva tem até pesquisas acadêmicas sobre o chorinho e comemora um dia dedicado ao ritmo.

“Campo Grande estava precisando de um espaço como esse, para reunir as pessoas que gostam desse estilo musical, e eu tenho certeza que muitos nomes bons vão vir tocar por aqui, assim como gente nova, muito boa, como os meninos que estão tocando hoje”, comentou.

O couvert artístico custa R$ 5,00. A “Confraria” fica na Avenida Ernesto Geisel, sem número, em frente a Havan.

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