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Battlefield: Hardline chega essa semana no Brasil, criando polêmica

Edson Godoy | 26/03/2015 06:28
O personagem principal do jogo é um policial americano de origem latina trabalhando na cidade de Miami.
O personagem principal do jogo é um policial americano de origem latina trabalhando na cidade de Miami.

Lançado no último dia 17 nos Estados Unidos, o novo game da franquia Battlefield chega ao Brasil essa semana, trazendo consigo bastante polêmica. Feito pela primeira vez pelo Studio Visceral, Battlefield: Hardline inova principalmente no modo single player, trazendo uma forma de contar a história no esquema típico dos seriados americanos de TV. Além disso, a temática agora é outra: sai a guerra de exércitos, entra a guerra contra o crime.

O personagem principal do jogo é um policial americano de origem latina trabalhando na cidade de Miami. A partir daí se desenrolam história e os problemas que você terá que enfrentar no game. Porém o game continua muito curto, problema crônico dos jogos da série. Aliás, alguns nem consideram isso um problema, pois muita gente compra o game apenas pelo modo multiplayer. Apesar disso, a qualidade da história contada é indiscutível.

A versão beta parecia estar com movimentação mais lenta. Porém na versão final, o game está rodando redondo, a constantes 60 frames por segundo. Porém isso teve um custo e aqui reside a primeira polêmica: a resolução do game não está em 1080p. Para Playstation 4, o game roda a 900p e no Xbox One à 720p. Apesar disso, o jogo continua bonito. Apenas os mais exigentes ficarão um pouco decepcionados com essa perda de qualidade.

Já no modo multiplayer, a qualidade rotineira da franquia está mantida, porém com algumas diferenças. A começar pelos cenários, que são menores que os tradicionais mapas dos games anteriores. Como não se trata de um cenário de guerra, essa mudança não atrapalha em nada a diversão com o game.

Ainda no multiplayer, além de modos tradicionais como “conquista”, onde se tem que dominar posições inimigas para vencer, foram criados também alguns modos bem no estilo “polícia e ladrão”, como o “Hotwire” (ligação direta), que é basicamente uma variação do modo conquista, com a diferença que ao invés de posições no mapa, você precisa conquistar/roubar carros, e também um modo (Bank Job) onde você tem que roubar um banco, ou se jogar no papel da polícia, impedir que esse roubo aconteça.

O jogo foi totalmente localizado para o português, com legendas e dublagens. É aqui que reside a segunda e principal polêmica: a dublagem do personagem principal ficou a cargo do cantor Roger, da banda Ultraje a Rigor. Percebe-se que o cantor não tinha nenhuma familiaridade com o trabalho de dublagem e talvez tenha sido extremamente mal dirigido durante as gravações, pois de fato é nítida a falta de qualidade do trabalho realizado por ele. Isso geral uma flame wars nas redes sociais, inclusive com respostas mais agressivas por parte do cantor.

A vantagem é que como o game também é legendado em português, dá para ficar com o áudio original em inglês sem maiores problemas. Uma mancada da Warner que possui ótimo histórico nos trabalhos de localização e dublagem dos games para o Brasil (Shadow of Mordor tem uma dublagem excelente!), mas que não chega a comprometer o game, que com certeza é uma das pérolas do gênero de tiro em primeira pessoa.

Lembrando que o game saiu também para a geração passada (Xbox 360 e Playstation 3), mantendo um bom padrão de qualidade. Para conferir esse e outros lançamentos, indico a loja Retro Gamers (https://www.facebook.com/retrogamersbr), parceira da nossa coluna de games aqui do Lado B.

A coluna de games do Lado B tem o apoio do portal geek Diplomacia Nerd. Visite também o meu site, o Video Game Data Base.

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