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Sabor

Rolê gastronômico quer movimentar segundas-feiras com quentinhas e arte

Aline Araújo | 10/03/2015 06:45
Na Praça Aquidauana, "Pasta e Basta" quer unir massa com troca de ideias. (Foto: Alcides Neto)
Na Praça Aquidauana, "Pasta e Basta" quer unir massa com troca de ideias. (Foto: Alcides Neto)

Reunir os amigos em uma praça, comer uma massa caseira, conversar e protestar de maneira sutil sobre a necessidade de fortalecer as opções culturais em Campo Grande. Esse é o "Pasta e Basta", um evento promovido pelo Massas Capivaras para reunir as pessoas, comer uma quentinha de Fettucinne, Penne ou espaguete e trocar ideias.

Outros artistas acabaram gostando da iniciativa e resolveram somar na noite dessa segunda-feira, na Praça Aquidauana, entre as ruas Dom Aquino e Barão do Rio Branco. A Touché trouxe camisetas para vender e as "Parmelitas" também estavam presentes com os vasinhos de plantas decorados. A chuva acabou atrasando um pouco, mas não atrapalhou e no final de tudo a praça foi ocupada por música e arte.

As “quentinhas” servidas no marmitex custam R$13,00. (Foto: Alcides Neto)
As “quentinhas” servidas no marmitex custam R$13,00. (Foto: Alcides Neto)

A proposta é fazer um “rolê” gastronômico sempre as segundas, dia da folga de Camila Santana, de 29 anos, ou Kite, como é chamada pelos amigos, responsável pela produção dos quitutes. “A ideia surgiu na vontade de juntar o povo, ir mais para a praça, movimentar a galera com algo legal. Porque eu estava sentindo falta disso”, comenta.

E chamando os amigos, o evento acaba virando um ponto para reunir a produção artística de Campo Grande, sempre em um espaço público e aberto.

As “quentinhas” servidas no marmitex custam R$13,00, a pessoa escolhe se vai comer ali ou levar para casa. As massas, todas caseiras, já chegam prontas e separadas em porções, no evento é só juntar com os molhos à escolha e saborear. As opções disponíveis eram: molho branco, de abóbora e ao sugo.

A psicologa Tamyres Cuellar, de 27 anos, resolveu prestigiar o evento. “É uma ótima ideia, ainda mais no momento delicado que vive nossa cultura. Eventos como esse são oportunidades para os artistas se movimentarem de maneira independente” pontuou.

A produtora cultural Caroline Garcia, da Touché, acredita que o evento possa dar visibilidade aos produtos feitos em Campo Grande. “A gente está muito feliz de colaborar com isso, faltam opções para os artistas levarem suas produções, até para que as pessoas conheçam o que é feito aqui” , comentou.

Kite já pensa no cardápio para os próximos eventos, hamburger gourmet e esfiras estão entre as próximas opções.

A Touché trouxe camisetas para vender. (Foto: Alcides Neto)
A Touché trouxe camisetas para vender. (Foto: Alcides Neto)
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