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Meio Ambiente

Peixes vivos e presos à redes de pesca foram soltos no Rio Paraná

Luciana Brazil | 13/09/2014 15:41
Redes estavam no lago da Usina Sergio Motta. (Foto: Divulgação/ PMA)
Redes estavam no lago da Usina Sergio Motta. (Foto: Divulgação/ PMA)

Mais de 15 quilos de peixes que estavam vivos e presos à redes de pesca no lago da Usina Sérgio Motta, no Rio Paraná, foram soltos pela PMA (Polícia Militar Ambiental) na manhã de hoje (13).

Segundo a PMA, os peixes foram soltos no Rio Paraná. Os petrechos proibidos (redes) estavam armados a menos de um quilômetro da barragem da usina, local onde é proibida a pesca. Os proprietários das redes não foram localizados e ninguém foi preso. Foram retiradas do lago 25 redes de pesca, medindo 2 quilômetros ao todo.

No ano passado, a PMA de Batayporã e Bataguassu, apreenderam quase 60 km de redes. É a distância entre a Capital e o Distrito de Anhanduí. Esses petrechos são proibidos em rios do Estado de Mato Grosso do Sul, mas são permitidos nos lagos das usinas hidrelétricas do rio Paraná para o pescador profissional, desde que identificados e com malha de tamanho de 140 milímetros ou maior.

No entanto, muitos pescadores profissionais armam redes com malha menor à permitida e não identificam. Muitos pescadores amadores utilizam esses petrechos sem previsão legal, o que é crime ambiental. Além disso, é difícil localizar os pescadores, pois eles armam os petrechos e só retornam para recolher os peixes. Dessa forma, ficam em um período pequeno no rio.

Este tipo de fiscalização é fundamental. A retirada desta quantidade de redes ilegais do rio impede a degradação dos cardumes.

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