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Política

Após atos secretos, diretores do Senado são exonerados

Redação | 23/06/2009 13:59

O primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), anunciou há pouco a exoneração do diretor-geral do Senado, Alexandre Gazineo, e do diretor de Recursos Humanos, Ralph Campos. Para esses cargos foram nomeados, respectivamente, os servidores Haroldo Tajela e Dóris Peixoto.

A demissão ocorre como resultado da crise que atinge o Senado depois da revelação de que a instituição publicou mais de 600 atos secretos para nomear e exonerar parentes de parlamentares, além de aumentar salários de funcionários. A maioria dos atos foi assinada por Gazineo, embora o diretor-geral do Senado à época fosse Agaciel Maia.

As indicações foram feitas pelo próprio senador Heráclito Fortes ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Segundo o primeiro-secretário, os dois novos diretores permanecerão nos cargos provisoriamente por 90 dias e o próximo diretor-geral passará por sabatina no plenário do Senado.

Gazineo e Campos foram exonerados dos cargos que ocupavam, mas permanecem no Senado, porque são funcionários de carreira. Os dois haviam assumido os cargos de direção em substituição, respectivamente, a Agaciel Maia e João Carlos Zoghbi, demitidos semanas após a eleição de Sarney para a presidência do Senado.

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