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Política

Após revoltas, deputados entram em consenso para fechar comissões

Paula Vitorino | 20/02/2013 13:06
Jerson diz que às é preciso "chegar alguém mais experiente para conciliar". (Foto: Assessoria de imprensa)
Jerson diz que às é preciso "chegar alguém mais experiente para conciliar". (Foto: Assessoria de imprensa)

Com os ânimos acalmados, os deputados estaduais afirmaram na sessão de hoje da Assembleia Legislativa que chegaram, finalmente, ao consenso em relação às indicações para integrar as 14 comissões da Casa.

Ontem, a deputada Mara Caseiro (PTdoB) disse que não houve transparência no processo de indicação e reclamou de ter ficado fora da comissão de Educação, após um erro na leitura da lista de indicação feita por Paulo Corrêa (PR).

A reclamação surtiu efeito e Mara garantiu não só a participação nas comissões de Educação, Saúde e Execução Orçamentária, como também na quarta pretendida, de Assuntos Indígenas. Em duas delas, Saúde e Orçamento, ela está pleiteando a presidência.

“Não ficou ninguém insatisfeito. Com algumas vagas que o PMDB abriu mão conseguimos adequar todos”, diz. Os peemedebistas têm direito a duas indicações para cada comissão.

O presidente da AL, Jerson Domingos (PMDB), deu como resolvido o impasse apontando como remédio “alguém mais velho que chega para conciliar as partes”.

Jerson não participou da sessão de ontem porque estava em reunião na governadoria, mas disse ter conversado com os deputados e que as comissões já estão praticamente fechadas, sendo que a mais importante já tem presidente e vice definidos.

Confirmando a indicação feita desde o início pelo PMDB, Marquinhos Trad fica como presidente da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), mas o posto de vice tem mudança e vai para o PT, com Amarildo Cruz.

“A bancada do PT pediu para ocupar o cargo de vice e eu me comprometi, até para ter essa mescla política. Acho importante ter junto a oposição e não fechar só numa base governista”, disse.

O nome apontado - pelo líder do PMDB na bancada, Eduardo Rocha - até a sessão de ontem para ser vice era Lídio Lopes (PP). O novo ocupante do cargo, Amarildo, tinha se declarado na disputa pela presidência da CCJ. Jerson é um defensor de aliança entre PT e PMDB, pensando nas eleições de 2014.

A lista fechada com os nomes dos titulares e suplentes de cada comissão deve ser oficializada amanhã e, então, será definida a presidência da cada uma.

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