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Política

Azambuja diz que acomodação é consequência de apoio ao PP

Fabiano Arruda e Helton Verão | 15/10/2012 17:09
Alcides Bernal e Reinaldo Azambuja conversam após oficialização de anúncio no segundo turno da eleição para prefeito em Campo Grande. (Foto: Simão Nogueira)
Alcides Bernal e Reinaldo Azambuja conversam após oficialização de anúncio no segundo turno da eleição para prefeito em Campo Grande. (Foto: Simão Nogueira)

O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), terceiro colocado na eleição para prefeito de Campo Grande com 113,6 mil votos, afirmou, nesta segunda-feira, em entrevista coletiva, que a acomodação de seu partido na administração de Alcides Bernal (PP), caso o progressista seja eleito, não é uma exigência no momento, mas será consequência.

“Não há nenhuma promessa de cargo, isso é para depois”, disse, ressaltando que Bernal irá assumir as propostas difundidas pelo PSDB no primeiro turno como transparência nas licitações, revisão do IPTU, tarifa do transporte coletivo urbano e asfalto. Ele entregou uma cartilha com todas as propostas de campanha.

O tucano sacramentou a aliança com o candidato do PP no segundo turno da disputa na Capital e garantiu que vai à rua pedir votos. Diante da aliança, ele admitiu que a responsabilidade de seu partido será redobrada, pois passa a apostar na vitória do candidato do PP.

Azambuja lembrou do pacto da oposição, formado entre os candidatos a prefeito, no dia 30 de junho, que previa um bloco de apoio a qualquer um dos concorrentes que prosseguisse no pleito contra Edson Giroto (PMDB). E garantiu que a decisão foi unanimidade entre a militância e as lideranças políticas do PSDB.

Reinaldo destacou ainda sua ida para Brasília (DF), na semana passada, quando se reuniu com líderes da executiva nacional do partido, como o senador Aécio Neves, e recebeu total autonomia para sacramentar o rumo de peesedebistas.

Além disso, o deputado destacou que pesquisa quantitativa e qualitativa, que ouviu 120 mil pessoas, entre elas, 60 mil eram seus eleitores, apontou que a aliança com o candidato do PP era ideal.

Perguntado se a medida indica ruptura total com o grupo do governador André Puccinelli (PMDB), Azambuja disse que o rompimento ocorreu no momento em que lançou candidatura própria.

Alcides Bernal elogiou a postura do PSDB em bancar a união política e garantiu que vai assumir as propostas da coligação liderada pelos tucanos. “Vou precisar da experiência do PV, do PT, do PSDB”, enumerou, fazendo referência aos partidos que declararam apoio à sua candidatura no segundo turno.

Além disso, assegurou que vai sentar e conversar sobre alianças com os partidos após as eleições e que “não vai isolar ninguém”.

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