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Política

Bancada federal firma parceria para repassar R$ 88 milhões ao Estado

Priscilla Peres e Aline dos Santos | 15/12/2014 12:02
Pacto entre governo e bancada carimbou dinheiro para a saúde. (Foto: Marcelo Calazans)
Pacto entre governo e bancada carimbou dinheiro para a saúde. (Foto: Marcelo Calazans)

Representantes da bancada federal se reuniram na manhã de hoje, com o governador eleito Reinaldo Azambuja (PSDB) para debater sobre o repasse de emendas individuais e coletivas. Ficou acordado que serão repassados R$ 88 milhões ao Governo do Estado para investimentos na saúde.

Cada parlamentar tem direito a R$ 16 milhões de emendas individuais, desses R$ 8 milhões são voltados para a saúde e os outros R$ 8 milhões para investimentos na infraestrutura. Durante a reunião eles firmaram acordo com

Azambuja, para cada um repassar R$ 8 milhões para o Estado, que serão investidos na saúde.
Por sua vez, Reinaldo afirmou que para cada R$ 1 recebido por meio de emenda, irá acrescentar mais R$ 1, para investimento. Já em relação aos valores da infraestrutura, os parlamentares afirmaram que muitos já têm compromisso com municípios e por isso o total do montante não pode ser destinado ao Estado.

O coordenador da bancada, Vander Loubet (PT), afirmou que logo após o resultado das eleições para governador, Azambuja os procurou. "Por ser parlamentar, Reinaldo procurou a bancada para adequar a LDO, e hoje fechamos as 15 emendas coletivas dentro daquilo que é estratégico para o governo. O que nós fizemos pelo André, pelo Zeca, também vamos fazer pelo governo do Reinaldo", afirmou.

Coletivas - O deputado Biffi (PT), que também participou da reunião, disse que das emendas coletivas, até agora nenhum tinha saído do papel. Por não ser impositiva igual a individual, ou seja, o governo não é obrigado a executar, "é preciso vontade política".

Azambuja reconheceu a dificuldade de liberar as emendas coletivas e sobre a parceria para as emendas individuais, disse que irá pegae os R$ 8 milhões de cada parlamentar e colocar em duas rubricas, uma pra concluir e equipar os hospitais e a segunda para custeio, "que é um grande problema da saúde".

O senador Waldemir Moka (PMDB) disse que "é importante esse dinheiro novo para a saúde, principalmente pela parceria feita, já que a bancada do PT estava presente na reunião".

Obras de grande porte, a conclusão do Hospital do Câncer e do Hospital do Trauma foram colocadas nas emendas coletivas, aquelas em que o repasse do governo federal não é obrigatório.

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