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Política

Campanhas custaram R$ 4,7 milhões no primeiro turno em Campo Grande

Ricardo Campos Jr. | 04/10/2016 17:45

As campanhas dos 15 candidatos a prefeito de Campo Grande custaram, juntas, R$ 4.770.821,36. As mais caras, conforme dados disponíveis no sistema da Justiça Eleitoral, foram as de Marquinhos Trad (PSD) e Rose Modesto (PSDB), que disputam o segundo turno.

Cinco candidatos, por outro lado, declararam gasto zero: Arce (PCO), Aroldo Figueiró (PTN), Elizeu Amarilha (PSDC), Lauro Davi (PROS) e Rosana Santos (PSOL).

Com relação às arrecadações, foram R$ 4.215.302,01. Mais da metade pertencem aos dois primeiros colocados.

A candidata tucana lidera tanto nas receitas como em despesas. Ela obteve R$ 2.586.166,16 em recursos, dos quais R$ 186 mil foram doados pelo vice, Cláudio George Mendonça. A maior contribuição, porém, foi de Janete de Souza Moraes, filha do pecuarista Antônio Moraes dos Santos que ajudou a manter na Capital o Hospital de Câncer de Barretos.

Quanto aos gastos, ela usou R$ 2.844.859,79, dos quais pelo menos R$ 580 mil foram pagos à agência que produziu os programas de rádio e televisão dela, o que representou os maiores custos que na disputa.

Já o adversário dela, Marquinhos Trad, arrecadou R$ 1.100.650,00 na campanha do primeiro turno. Seu maior doador foi o empresário Antõnio Celso Cortez, responsável por R$ 750 mil, o que corresponde a 68% de todas as receitas do candidato. Ele mesmo destinou outros R$ 90 mil à campanha em recursos próprios.

Conforme o sistema da Justiça Eleitoral, ele teve ainda R$ 1.027.538,70 em gastos, dos quais R$ 202 mil em publicidade e R$ 190 na produção de programas de rádio e televisão.

Alcides Bernal (PP) bancou 38% da campanha, tendo destinado R$ 58 mil. O secretário de Finanças do município foi o segundo maior doador da campanha, responsável por R$ 20 mil. O total de receitas que o pepista teve foi R$ 151.119,85. Com relação às despesas, o candidato a reeleição gastou R$ 120 mil com programas de rádio e televisão, o que corresponde a maior parcela.

Já Alex do PT teve a quarta campanha mais cara, embora não tenha sido milionária. Ele usou R$ 182.268, dos quais R$ 70 mil foram destinados à produção de vídeos e programas de rádio e televisão. O petista arrecadou R$ 51.100 para a campanha, dos quais 59% (R$ 30 mil) foram oriundos da direção estadual do partido.

Athayde Nery (PPS) teve R$117.614 em receita, das quais R$ 50 mil vieram da direção nacional do partido e R$ 19 mil do pai dele. Em contrapartida, ele gastou R$180.222,56, dos quais R$ 30 mil foram investidos em serviços de gráfica.

Coronel David (PSC) arrecadou R$ 82,5 mil, dos quais R$ 35 mil foram injetados por ele mesmo na campanha. O ex-comandante da PM (Polícia Militar) teve R$77.323 em gastos, dos quais 75% (R$ 58 mil) foram usados em gráficas.

Marcelo Bluma (PV) foi outro candidato com receitas acima das centenas de milhares de reais. Ele obteve R$ 11 mil em doações, das quais 68% (R$ 75 mil) foram repassados pela direção nacional do partido e o restante, injetado por ele mesmo. Em contrapartida, ele teve R$34.118,31 em despesas, a maior parte com serviços de gráfica.

Pedrossian Filho (PMB) arrecadou R$ 12.150 e gastou R$ 6.160. Suél Ferranti (PSTU) arrecadou (43% em recursos próprios) e gastou R$ 103,04 e Adalton Garcia (PRTB) arrecadou R$ 1 mil e gastou R$ 920.

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