Candidatos abrem programas na TV com estratégias diferentes
No primeiro programa da campanha eleitoral gratuita na televisão, candidatos a prefeitura de Campo Grande mostraram a cara para os eleitores e deram o tom de como serão o horário eleitoral, considerado decisivo para o processo eleitoral. Cada um apelou para uma estratégia.
O primeiro a aparecer foi o candidato do PMDB, Edson Giroto, que contou com a presença e fala do governador André Puccinelli, além do apoio do prefeito Nelson Trad Filho.
O programa terminou apresentando para o público sua marca popular, que deve ficar por conta da paródia com o jingle da música chiclete e sensação do momento, Camaro Amarelo.
Em seguida, o candidato Vander Loubet do PT utilizou o primeiro programa eleitoral para contar sua trajetória de vida. Com destaque, o programa utilizou a emoção, já começando com a dedicatória para a jornalista morta nesta semana, Margarida Marques.
Vander chegou a chorar na gravação ao contar sobre sua avó, lembrar da infância em Porto Murtinho e falar dos filhos, especialmente de carta escrita pela filha. Como pano de fundo, a presidente Dilma e ex-presidente Lula marcaram presença em imagens.
O terceiro candidato a aparecer foi Reinaldo Azambuja, do PSDB. O programa chamou a atenção pela qualidade estética e dinamismo. O candidato aproveitou o tempo para apresentar como foi montado seu plano de governo.
No final, o programa fez uma breve apresentação da trajetória de Azambuja e enfatizou o fato do candidato ser campo-grandense.
Em seguida, o candidato Suél Ferranti do PSTU apresentou suas propostas no tempo de pouco mais de 1 minuto. Os candidatos Sidney Melo, do PSOL, e Marcelo Bluma, do PV, também apresentam suas propostas no curto espaço. Em comum, os três candidatos optaram pelo programa feito em estúdio, uma opção para a campanha com verbas reduzidas.
Quem encerrou o programa eleitoral foi o candidato Alcides Bernal, do PP. O candidato utilizou o tempo para enfatizar sua “luta” para continuar na disputa eleitoral e o motivo de decidir encarar a eleição mesmo sem partido aliado, lembrando questões que movimentaram a pré-eleição, como a disputa pelo apoio dos partidos menores, que resultou em chapas puras (sem partidos aliados) de candidatos.