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Política

Cúpulas do PMDB e PT admitem entrave para acordo em MS

Redação | 25/11/2009 10:41

A aliança eleitoral entre PMDB e PT, em Mato Grosso do Sul, está mais distante a cada dia. A constatação é das direções nacionais dois partidos, que se reuniram hoje, em Brasília, para avaliar as composições regionais e tentar repetir ao máximo nos estados a coligação nacional para a candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Na saída do encontro, o líder do governo no senado, Romero Jucá (PMDB-RR), admitiu no entanto que há estados onde será difícil compor uma aliança entre PT e PMDB, o que levará o partido a fazer alianças "heterodoxas", ou seja com partidos fora da aliança nacional. Jucá citou como exemplos o Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Pernambuco e São Paulo. Apesar disso, o parlamentar ressaltou que o acordo com o PMDB já está formatado e consolidado.

Segundo ele, alguns desafios, no entanto, precisam ser superados até março, como agregar partidos à campanha de Dilma, que não fazem parte da aliança nacional e contornar os problemas com o aliado PSB, que já fala em lançar a candidatura do deputado Ciro Gomes e deixar para um eventual segundo turno as conversas sobre um possível apoio à Dilma. Ele considerou legítima, no entanto, a iniciativa do partido.

"Todos partidos são fundamentais. PT e PMDB não ganharão as eleições sozinhos. E os outros partidos vão se agregar. Haverá espaço definido para cada um", disse. "Até lá, temos que preparar o meio de campo para poder chutar a gol", completou Jucá sobre a composição do cenário.

O parlamentar destacou, entretanto, que o PMDB é um partido com "musculatura muito forte", que tem a maioria dos vereadores e deputados estaduais, além disso forma a maior bancada na Câmara e no Senado, com as respectivas presidências das casas. Ele considerou natural que o partido componha com o PT a chapa para eleição de Dilma Rousseff.

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