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Política

Delcídio diz que Dilma "errou" na reforma política e Mais Médicos

Leonardo Rocha | 12/08/2013 08:36
Senador diz que Dilma errou na condução de programas e na articulação da reforma política (Foto: Divulgação)
Senador diz que Dilma errou na condução de programas e na articulação da reforma política (Foto: Divulgação)

O senador Delcídio do Amaral (PT) afirmou que a presidente Dilma Rousseff (PT) acertou ao identificar os principais problemas que estavam atrasando o país, no entanto "errou" na implementação dos programas para corrigir os defeitos. O senador destacou que faltou diálogo e articulação da presidente com os parlamentares e com a classe médica.

“A presidente deveria ter conversado com os deputados e senadores sobre a reforma política e discutido com calma o programa Mais Médico com os profissionais, houve precipitação nas ações, ela errou neste sentido”, destacou Delcídio, durante entrevista ao programa de rádio Tribuna Livre.

Segundo ele, a classe médica não admitiu que os profissionais fossem “obrigados” a trabalhar dois anos no SUS (Sistema Único de Saúde). “Não deveria ter tido esta imposição, tanto que ela vai voltar atrás, faltou tranquilidade para decidir”, ponderou.

O senador ressaltou que, apesar de fazer parte da base de sustentação do governo, não vai hesitar em se posicionar contra se não concordar com a proposta. “Minha postura sempre foi assim, sou independente para avaliar os projetos e programas”, frisou.

Reforma política – Delcídio lamentou que Dilma não tivesse buscado uma articulação com o Congresso Nacional, ao invés de propor primeiro uma assembleia constituinte e depois a realização de um plebiscito. “Ela teve uma reação aos protestos, mas não soube conduzir o processo, a oposição ao invés de apresentar um projeto, apenas ficou surfando nas críticas, hoje a Dilma voltou a crescer e a oposição a descer”.

O senador ainda ponderou que a presidente “herdou” problemas vitais da população que vem de centenas de anos atrás, mas que incidiram em uma revolta da população neste momento. “A situação da saúde pública, segurança, educação são questões que devem ser resolvidas em longo prazo, mas ao invés de reclamar a presidente foi atrás de soluções”, destacou ele.

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