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Política

Deputado afirma que inércia da direção colabora para insegurança na UFMS

Jorge Almoas | 13/04/2011 15:18

O estupro da estudante de Química dentro do campus da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) no começo da semana virou tema de discussão no plenário da Câmara dos Deputados. O deputado federal Geraldo Resende (PMDB) afirmou que a insegurança e violência são facilitadas pela inércia da reitoria.

“Para surpresa nossa, a direção da Universidade voltou a negar a falta de segurança, apontando relatórios do sistema de vigilância da UFMS em que, segundo a reitora Célia Maria da Silva Oliveira, comprovariam uma ‘suposta tranquilidade’, sem registro de casos de violência”, disse o deputado.

Para o deputado, o caso do estupro em Campo Grande traz à tona a falta de segurança no campus da Capital e também no interior do Estado. A falta de iniciativa da direção da UFMS também se reflete, na opinião de Geraldo, nas ocorrências de furtos, roubos, assaltos e na precariedade das instalações por falta de manutenção.

“É lamentável que somente depois de um crime a direção da Universidade diz que pode reforçar a segurança”, declarou o peemedebista.

A Reitoria da UFMS explicou que as medidas para reforçar a segurança no campus devem durar dois meses. No entanto, o deputado federal disse na tribuna que a situação é resultado de medidas postergadas em anos anteriores.

“É de se indignar diante da surrada desculpa da Reitoria, que diz não ter conseguido reforçar a segurança por causa da burocracia na contratação de mais guardas e entraves para licitação de equipamentos. Não dá para aceitar esse tipo de alegação, como se as providências tenham que ser tomadas depois que o problema ocorre”, reforçou Geraldo.

Para uma comunidade acadêmica do tamanho da UFMS, de 12 mil alunos, professores e servidores, seriam necessários pelo menos 80 agentes de segurança. Hoje, apenas 30 funcionários atuam na segurança. A maior parte dos funcionários para este fim é terceirizada.

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