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Política

Deputados de MS têm queda de 2,7 mil na cota de passagem

Redação | 28/04/2009 15:20

Depois de vários escândalos envolvendo o tema "passagens aéreas", a Mesa Diretora da Câmara baixou novas regras sobre a cota parlamentar. A partir da publicação do ato, os deputados de Mato Grosso do Sul terão menos R$ 2.787,73 por mês para gastar com transporte.

A decisão foi tomada hoje, por unanimidade, durante reunião dos líderes partidários com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP).

Os líderes também decidiram extinguir a atual cota suplementar de 25% a que eles tinham direito. Na semana passada, Temer já havia anunciado a extinção de cota suplementar para integrantes da Mesa Diretora. As medidas entram em vigor de imediato, após a publicação do ato.

O ato restringe as passagens para quatro viagens (ida e volta) a que o deputado tem direito mensalmente entre seu estado de origem e Brasília.

Os bilhetes só poderão ser usados pelo próprio parlamentar ou por assessores em viagens nacionais.

No caso de deslocamentos dentro do País, a viagem terá que ser comunicada à Mesa Diretora. Pelo ato, os parlamentares terão um prazo de 90 dias, após o mês de uso, para prestar contas da verba na página da Câmara na internet.

Em entrevista coletiva, Temer afirmou que "nunca houve farra de passagens". Segundo ele, havia um sistema de regras que autorizava o crédito para os parlamentares. Ele disse que pediu pareceres jurídicos à assessoria da Câmara sobre denúncias de desvios ocorridos no passado, para saber se houve ou não irregularidades.

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