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Política

Deputados de partidos aliados à Dilma apoiam protesto em MS

Parlamentares dizem que a presidente prometeu uma coisa e está fazendo outra

Juliene Katayama e Leonardo Rocha | 05/03/2015 21:22
Bancada estadual do PT luta contra onda anti-Dilma (Foto: Roberto Higa/ALMS)
Bancada estadual do PT luta contra onda anti-Dilma (Foto: Roberto Higa/ALMS)

Os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul de partidos aliados ao governo federal dizem apoiar o protesto contra a presidente Dilma Rousseff (PT) marcado para o dia 15 deste mês. A manifestação será nacional para pedir o impeachment da petista.

Marquinho Trad (PMDB) disse que os brasileiros ficaram decepcionados com as medidas econômicas do governo. “Ficou claro que a população não esperava a crise financeira. O protesto é legítimo”, afirmou o parlamentar.

Outro peemedebista que apoia as vozes da rua é Renato Câmara. O deputado diz ser “solidário ao protesto já que a presidente não teve coerência entre o que prometeu e fez na prática”. “A presidente acusou a oposição de aumentar os impostos e custos, mas no final. Ela mesma realizou esses aumentos”, disse.

Câmara disse que se tiver o movimento em Ivinhema, município distante 282 quilômetros da Capital, vai participar. Isto porque é da região e deve estar na cidade na data da manifestação.

O deputado Beto Pereira (PDT) negou que o movimento seja para pedir o impeachment da presidente. “Não é para o impeachment, e sim, em função do aumento dos impostos e serviços como a energia e o combustível que traz à população o sentimento de indignação”, ponderou.

O pedetista também compartilhou da ideia de divergência entre o prometido na campanha eleitoral e as ações no início do mandato. “A população está com a impressão de que foi enganada. A plataforma eleitoral foi uma e os 60 dias do mandato diz outra”, completou.

O petista Cabo Almi não critica o movimento, mas defende que a presidente foi escolhida pelo povo. “A única coisa que deve ser respeitada é a vontade das urnas. A presidente foi eleita pelo voto popular, mas entendemos que a crise existe”, defendeu.

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