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Política

Deputados querem mudança de obra da PGE para evitar desmatamento

Eles apontaram locais, sem mata nativa, como opções para obra

Leonardo Rocha | 15/06/2016 13:33
Paulo Corrêa espera que governo mude local da obra da PGE (Foto: Assessoria/ALMS)
Paulo Corrêa espera que governo mude local da obra da PGE (Foto: Assessoria/ALMS)
Prédio da sede da PGE vai ser construído ao lado da Assembleia (Foto: Alcides Neto)
Prédio da sede da PGE vai ser construído ao lado da Assembleia (Foto: Alcides Neto)

Os deputados estaduais querem mudar o local da obra, do novo prédio da PGE (Procuradoria Geral do Estado), que vai ser feito ao lado da Assembleia, no Parque dos Poderes. Eles alegam que vai gerar desmatamento de mata nativa, por isso sugeriram outros locais, dentro do núcleo administrativo do governo estadual.

Esta alternativa foi apresentada hoje (15), durante a manhã, em reunião com o procurador-geral do Estado, Adalberto Neves Miranda. Neste encontro, ficou acertado que até uma solução para o impasse, o desmatamento no local ficará paralisado. O procurador vai levar a solicitação dos deputados para análise do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

O deputado Paulo Corrêa (PR) explicou que existem locais no Parque dos Poderes, sem mata nativa, que o novo prédio da PGE poderia ser construído, entre eles um terreno ao lado do MPE (Ministério Público Estadual) e outro perto da TV Educativa. "São áreas grandes, que não vai precisar desmatar, demos estas opções e agora eles vão conversar com o governador".

O procurador explicou que já foi concedida licença ambiental para a sondagem do local, onde a intenção é o desmatamento de 20 mil metros quadrados, para a edificação de 3 mil m2. "O prédio vai ser a sede da PGE, um sonho antigo, que terá o subsolo, estacionamento e os demais órgãos da instituição", explicou.

Corrêa ponderou que nesta sondagem da área, já foram desmatados por volta de 600 metros quadrados. "Esperamos sensibilizar o governo para mudar o local, tem outros terrenos vagos por aqui. A nossa intenção é preservar o meio ambiente", disse o parlamentar.

O governo do Estado, por meio da Agesul, justifica que a "supressão vegetal" ou seja, o desmatamento, é realizado na menor área possível. Além disso, afirmou em nota, que a atividade foi precedida e cercada de todo o embasamento legal ambiental.

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