ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 23º

Política

Dilma diz que é a vez da mulher e rebate "calúnia" na TV

Redação | 08/10/2010 11:40

A presidenciável do PT, Dilma Rousseff (PT), usou o primeiro programa eleitoral na TV para dar o tom de sua campanha neste segundo turno.

Ela enfatizou que grande porcentagem dos brasileiros, 67%, votou em mulheres neste pleito e aproveitou para rebater acusações que ela classificou como "caluniosas", envolvendo defesa do aborto.

Agradeceu aos mais de 47 milhões de votos recebidos no último domingo e disse que o Brasil não quer voltar ao passado, mas quer "seguir avançando".

Ela também ressaltou o apoio político que receberá se for eleita presidente da República, incluindo 11 dos 18 governadores eleitos no primeiro turno e 350 dos 513 deputados federais.

Lideranças importantes de seu partido e de siglas aliadas deram seu depoimento em favor de Dilma. Entre eles, Cid Gomes (Ceará), Eduardo Campos (Pernambuco), Jacques Wagner (Bahia), Sérgio Cabral (RJ), Roberto Requião (PR), Marta Suplicy (SP) e o senador sul-mato-grossense Delcídio do Amaral.

Dilma disse que este apoio de peso vai ser fundamental para as parcerias que pretende firmar com estados e municípios. Também deu ênfase à habitação, com o programa "Minha Casa, Minha Vida", prometeu construir 2 milhões de moradias, 500 UPAS (Unidade de Pronto Atendimento) e 6 mil creches e pré-escolas.

A candidata petista enfatizou sua proposta de policiamento comunitário e garantiu aumento de salário mínimo acima da inflação.

A imagem de mulher, mãe e avó, foi ressaltada pelos marqueteiros da presidenciável, com imagens em que ela aparece com a filha e o neto no colo, em diferentes fases da vida.

Contra os boatos de que ela defende o aborto, o programa classificou o movimento, nascido na internet, como "corrente do mau" contra a candidata. "Dilma é honesta, respeita a vida e as religiões", diz o texto da campanha.

O presidente Lula também apareceu no primeiro programa de sua candidata para reforçar a tese de que Dilma tem sofrido calúnias.

"Está acontecendo com a Dilma o mesmo que aconteceu comigo, falaram que eu ia fechar igrejas e mudar a cor da bandeira. Isso é coisa que vem do submundo da política", disparou.

Dilma apareceu na sequência, garantindo que é uma candidata que "valoriza a vida e os valores mais sagrados".

O programa da petista foi encerrado com um mapa, onde a apresentadora anuncia que o governo do tucano José Serra não terá programas como o Luz Para Todos e o Minha Casa, Minha Vida.

Nos siga no Google Notícias