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Política

Ex-deputado do PT é nomeado para comandar Funasa em MS

Aline dos Santos | 20/01/2012 10:45

A nomeação de Teruel e a exoneração de Flávio da Costa Britto Neto foram publicadas hoje. Flávio era da cota de indicações do PMDB

Pedro Teruel assume Funasa em Mato Grosso do Sul. (Foto: Arquivo)
Pedro Teruel assume Funasa em Mato Grosso do Sul. (Foto: Arquivo)

O ex-deputado estadual Pedro Luiz Teruel (PT) foi nomeado superintendente da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em Mato Grosso do Sul. A nomeação de Teruel e a exoneração de Flávio da Costa Britto Neto foram publicadas na edição de hoje do Diário Oficial da União.

Flávio era da cota de indicações do PMDB. Em maio do ano passado, após a troca do presidente nacional da Funasa, acordo entre o Ministério da Saúde e a cúpula peemedebista assegurou a permanência de Britto.

Sem conseguir se reeleger deputado na última eleição, Teruel estava à espera de nomeação desde janeiro do ano passado, quando teve início o governo da presidente Dilma Roussef (PT). Segundo ele, neste período foram inúmeros convites, mas o ex-deputado não queria sair de Mato Grosso do Sul.

“Teve convite para a secretaria de Direitos Humanos, em Brasília. Um convite, esse não muito insistente, para ir a Foz do Iguaçu, em [Usina de] Itaipu. Outro convite, esse bastante insistente para o Ministério de Ciência e Tecnologia, mas tinha que morar em Cachoeira Paulista”, relata. No ano passado, o ex-deputado chegou a ser cotado também para o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).

Ainda nesta sexta-feira, Teruel vai se reunir com o Flávio Britto para definir a transição. A Funasa atua nas áreas de saneamento básico e aterro sanitário. O órgão chegou a ser responsável pela saúde indígena, mas atribuição foi repassada para a Sesai (Secretaria de Saúde Indígena).

A Funasa também faz intermediação para repasse de recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Outra atribuição do órgão federal é promover ações de saneamento em áreas rurais, assentamentos e comunidades quilombolas.

“Há muita demanda reprimida nas áreas de saneamento básico e aterros”, salienta Teruel. Lei federal deu prazo até 2014 para as cidades acabarem com os lixões a céu aberto.

Em Mato Grosso do Sul, somente cinco municípios – Aquidauana, Sidrolândia, Três Lagoas, Dourados e Alcinópolis – das 79 cidades dão destinação correta ao lixo.

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