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Política

Felipe Orro encerra licença e retoma vaga na Assembleia Legislativa

Wendell Reis | 08/11/2011 13:33
Felipe Orro pediu 121 dias de licença para cuidar do pai, mas antecipou retorno(Foto:Divulgação/Assessoria ALMS)
Felipe Orro pediu 121 dias de licença para cuidar do pai, mas antecipou retorno(Foto:Divulgação/Assessoria ALMS)

Já estava quase tudo certo para Gerson Claro (PDT) assumir a vaga de Felipe Orro (PDT) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, faltando apenas a publicação no Diário Oficial do Estado, mas Felipe Orro encerrou a sua licença e deve retornar a Casa já na sessão desta quarta-feira (9).

Orro ganhou o direito de retornar porque o primeiro suplente, Ângelo Guerreiro (PSD), renunciou a vaga na sexta-feira (4). Assim, o deputado conseguiu voltar antes que Gerson Claro fosse convocado, embora o mesmo já tivesse até se reunido como presidente da Assembleia, Jerson Domingos (PMDB), para acertar detalhes de sua posse.

O deputado Felipe Orro explicou que tirou 116 dias de licença para tratar de assuntos particulares, que seria a recuperação de seu pai, ex-deputado Roberto Orro,73 anos, e cinco dias para tratamento pessoal, o que somou os 121 dias necessários para a convocação de um suplente.

Orro alega que a volta ocorre porque o pai se recupera bem e sua visão melhorou significativamente. Ele confidenciou que o pai faz tratamento há cinco anos e nunca pode acompanhá-lo. “O médico dele pensou até que ele só tinha duas filhas, porque nunca acompanhei ele”. O comunicado de retorno foi feito hoje.

Questões Políticas - Há quem diga que a licença de Felipe Orro também teria questões políticas. Uns defendem que ocorreu para que Ângelo Guerreiro permanecesse no PDT, o que não aconteceu. Outras pessoas dizem que o objetivo central seria o que acabou acontecendo: O deputado renunciou a vaga de suplente e agora não poderá assumir a vaga se George Takimoto (PSL) ou Felipe Orro forem candidatos a prefeitura ou renunciarem.

Em meio a tantas especulações também existe o entendimento de que Guerreiro acabou se beneficiando com a situação, pois alega que foi vítima de um golpe para afastá-lo de Três Lagoas. Ao renunciar a vaga Guerreiro disse que não assumiria mandato “emprestado” e que poderia fazer muito mais como oposição a atual administração em Três Lagoas.

Orro nega que tenha tramado algo e diz que se afastou com os 121 dias válidos para convocar suplente para não desfalcar a casa e não dizerem que estava de licença e utilizando o dinheiro do poder público.

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