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Política

Fusão do DEM com PMDB deve ser "engavetada" por 3 meses

Redação | 12/11/2010 10:41

A fusão do DEM com o PMDB deve ficar engavetada por pelo menos mais três meses.

Até ontem, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, defendia uma rápida decisão sobre o futuro do partido, de preferência em fusão com PMDB ou PP.

Entretanto, depois de reunião com aliados, e de receber conselhos do ex-senador Jorge Bornhausen, decidiu postergar o projeto.

Num almoço na casa de Kassab, prevaleceu o argumento de que mais vale o comando de um partido pronto do que ser incorporado por outra sigla.

E que, mesmo para coordenar um processo de fusão, é preciso estar à frente do partido.

O grupo fixou a meta à convocação de eleições internas. A ideia é reproduzir os resultados das urnas no comando do partido, delegando poder a Kassab, Bornhausen, Agripino Maia (RN), Kátia Abreu (TO) e Demóstenes Torres (GO).

A convocação das eleições dependerá, no entanto, da Executiva do partido, palco do embate entre o grupo de Kassab e o de Rodrigo Maia (RJ), atual presidente.

Um dos participantes do almoço, Bornhausen já defendeu publicamente a concentração de poder na mão de Kassab. Ontem, reafirmou a tese.

"Temos que revitalizar o partido", comentou ao sair do encontro, em entrevista à Folha de São Paulo.

O presidente regional do DEM, vice-governador Murilo Zauith, já comentou que a proposta precisa ser amplamente discutida internamente.

Para ele, a fusão traria muito mais vantagens ao PMDB do que ao próprio Democratas.

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