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Política

Governo mobiliza bancada de MS para livrar Jacini de CPI

Redação | 25/06/2008 14:35

A votação do relatório da CPI do Sistema Carcerário, na Câmara Federal, é marcada por disputa entre os membros da Comissão e a bancada de Mato Grosso do Sul, que é contrária aos pedidos de indiciamentos proposto pela CPI.

Ontem, o relatório culpou oito pessoas em Mato Grosso do Sul pela realidade encontrada na CPA (Colônia Penal Agrícola), considerado a segunda pior unidade penal do Brasil.

A bancada do Estado é contrária ao pedido de indiciamento, principalmente, do secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini. Pela manhã, o deputado Nelson Trad (PMDB), o mais empenhado em livrar o secretário, já havia se pronunciado em defesa dos indiciados.

Nesta tarde, os deputados Waldemir Moka (PMDB), Geraldo Resende (PMDB) e Waldir Neves (PSDB) engrossam o coro de defesa. A bancada participa da sessão de leitura e quer que a CPI volte a Mato Grosso do Sul, converse com o governador André Puccinelli e veja a reforma na CPA.

Agora o deputado Nelson Trad passou a integrar a CPI. A vaga do PMDB estava aberta desde o início dos trabalhos, no ano passado. Trad cobra mais prazo para o fechamento do relatório. "O governo está investindo e serão abertas pelo menos 900 vagas no sistema prisional", argumentou Moka.

Conforme a Agência Câmara, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) lembrou que Nelson Trad não acompanhou o trabalho da Comissão, mas confirmou que ele foi indicado hoje para ocupar uma vaga na CPI. De acordo com Faria de Sá, alguns parlamentares entraram na Comissão nesta quarta na tentativa de impedir o indiciamento de autoridades.

Nelson Trad discutiu com o presidente da CPI, Neucimar Fraga, e com o relator Domingos Dutra. Fazendo referência a um vídeo exibido pela CPI no início da votação do relatório, Fraga disse que o deputado

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