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Política

Jerson Domingos afirma que posse de Lídio Lopes é “de direito”

Presidente da Assembleia Legislativa também comentou sobre disputa para o comando da CCJ

Fabiano Arruda e Paula Vitorino | 16/01/2013 12:36

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Jerson Domingos (PMDB), opinou, nesta quarta-feira, que a posse na vaga do prefeito eleito de Corumbá, Paulo Duarte (PT), “de direito”, é do ex-vereador de Campo Grande Lídio Lopes (sem partido).

Lídio foi expulso do PP, acusado de infidelidade partidária. O diretório municipal progressista pediu, ao TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral), que o suplente do partido na coligação na eleição em 2010, Tião Sereia (PP), hoje vice-prefeito de Aquidauana, seja diplomado na vaga.

Para Jerson, decisões sobre a perda da suplência de Lopes devem partir da Justiça Eleitoral. “Não cabe a ele nem ao partido alguma decisão, nem a Assembleia”.

No entanto, o presidente do Legislativo destacou que, na hipótese de Lídio não assumir a cadeira, quem ficaria voltaria à Casa é o ex-deputado Pedro Teruel (PT), suplente da coligação.

Ele destacou entendimento da Justiça Eleitoral de que a vaga, nestes casos, é da coligação e não do partido.
Além disso, pontuou que, sem partido, Lídio entra na Assembleia no bloco dos partidos pequenos.

CCJR – Domingos também comentou sobre a disputa pelo comando da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), a mais importante do legislativo, a ser iniciada logo na abertura dos trabalhos no mês que vem.

A mudança na comissão ocorre porque o deputado Antônio Carlos Arroyo (PR), que era presidente, vai assumir a primeira-secretaria. Outro que fazia parte da CCJR é Pedro Kemp (PT), que, por sua vez, vai assumir a segunda-secretaria. Márcio Monteiro (PSDB), Junior Mochi (PMDB) e Marquinhos Trad (PMDB) também integram o grupo e podem ter vantagem na briga pela presidência.

Jerson admitiu ter um nome de preferência, porém, sem revelá-lo. Ele frisou também que dois nomes (Lídio Lopes e Amarildo Cruz) novos vão tomar posse nesta legislatura, o que pode influenciar no processo.

“Dia 1º (fevereiro) tem a posse e no dia 4 a sessão solene. Aí os deputados vão determinar os líderes de bancada e os líderes de comissão”, explicou.

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