Liberado por André, blocão do PMDB adere à candidatura tucana
Os 10 deputados estaduais eleitos na chapa encabeçada pelo peemedebista Nelsinho Trad, também confirmaram no final da manhã desta quarta-feira (8) o apoio neste 2º turno ao candidato tucano Reinaldo Azambuja, que disputa o Governo do Estado com o petista Delcídio do Amaral.
A decisão foi tomada depois que o grupo se reuniu com o governador André Puccinelli (PMDB), além de manter neutralidade na sucessão estadual e garantir apoio apenas à reeleição de Dilma Roussef (PT), os liberou para definições próprias.
“Nós preferimos a unidade, por isso estamos em um grupo com 10 deputados. Consultamos o governador antes por respeito e gratidão a ele. Conversamos entre nós e a maioria afirmou que tem mais preferencia pelo projeto do Reinaldo Azambuja”, revelou o presidente estadual do PMDB e deputado reeleito, Júnior Mochi.
Azambuja, que esteve presente na reunião comemorou a adesão do grupo. “Será muito importante o apoio destes 10 deputados, além de outros, que ainda vamos correr atrás. Estamos pensando em apoio para a campanha e se formos eleitos para garantir a governabilidade, e assim tocar o Estado com tranquilidade”, pontuou.
Importante articulador do apoio peemedebista, o senador Waldemir Moka (PMDB), também participou do encontro e revelou que novas adesões do partido devem acontecer. Foi ele quem convenceu o tucano a entrar para a vida pública, em 1996, quando Reinaldo disputou a eleição para prefeito de Maracaju, em seu primeiro mandato.
“Temos que avisar que não tem nada ganho, temos que ir para rua e ter pé no chão. Os prefeitos do PMDB virão na segunda-feira (13) e faremos um grande reunião com eles. É muito importante ter o apoio deste bloco dos deputados, mas temos que transformar este apoio em votos nas urnas”, ressaltou Moka.
Compõem o grupo os peemedebistas eleitos Junior Mochi, Eduardo Rocha, Carlos Marun, Renato Câmara, Maurício Picarrelli e Antonieta Amorim, além de Mara Caseiro e Márcio Fernandes, do PTdoB, José Carlos Barbosa, do PSB e Lídio Lopes, do PEN.
