ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 24º

Política

Moka cobra política nacional para tratamento de dependentes quimicos

Edmir Conceição | 06/09/2011 16:19

Em MS, há 43 entidades terapêuticas trabalhando no tratamento e na recuperação de usuários de drogas. Nenhuma delas recebe ajuda financeira do governo federal

O senador Waldemir Moka (PMDB-MS)) defendeu nesta terça-feira (6) a adoção de uma política nacional para tratamento e recuperação de dependentes químicos. Em pronunciamento na tribuna do Senado, o senador afirmou que as ações para atender aos viciados têm sido realizadas sem coordenação e objetivos.

Moka pediu mais apoio do governo federal às comunidades terapêuticas. “Além da falta de apoio a essas entidades, há carência de profissionais envolvidos no tratamento de drogados, como psiquiatras, psicólogos, inclusive nas emergências”, afirmou.

O senador faz parte da Subcomissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos, do Senado. Moka explicou que a subcomissão vai realizar seminário no próximo mês para apresentar o resultado de quatro meses de trabalho.

“Tenho certeza de que o diagnóstico vai ajudar o governo federal a conhecer a realidade do problema. Além de uma radiografia, vamos sugerir propostas e medidas para tirar os projetos do papel”, comentou.

Paraguai Moka diz que a situação é tão ruim que viciados de Ponta Porã estão sendo tratados em leitos psiquiátricos de Pedro Juan Caballero. “Ali ocorre situação inusitada. Sem leitos para atender aos dependentes, o município recorre à estrutura do país vizinho, mais pobre e carente de infraestrutura”, revelou.

Segundo a secretária de Assistência Social de Ponta Porã, Doralice Nunes, os problemas só serão resolvidos se o governo federal elaborar política nacional com ações imediatas para tratar dos dependentes químicos.

A secretária de Trabalho e Ação Social do Estado, Tânia Garib, defende a liberação de recursos para as comunidades terapêuticas por meio de convênios e a criação de cursos de qualificação para reinserção no mercado de trabalho dos viciados em recuperação.

Em Mato Grosso do Sul, segundo a secretária, há 43 entidades terapêuticas trabalhando no tratamento e na recuperação de usuários de drogas. “Nenhuma delas recebe ajuda financeira do governo federal para fazer esse trabalho social”, afirma.

Nos siga no Google Notícias