MP investiga improbidade na Câmara de Chapadão do Sul
Os vereadores de Chapadão do Sul Flávio Teixeira Sanches, José Humberto Freitas, Maiquel de Gasperi, Elso Gilmar Bandeira, Nilzete Pereira Ribeiro, além do presidente da Câmara Municipal, vereador Eduardo Belotti, podem responder por improbidade, por suspeita de utilizarem verbas indenizatórias para custear gastos pessoais e de publicidade autopromocional.
O MPE (Ministério Público Estadual) sugeriu abertura de ação civil pública para analisar a situação dos parlamentares da cidade localizada a 321 quilômetros de Campo Grande.
Durante a presidência do vereador Prof. Guerino Périus, a Câmara devolveu à prefeitura R$ 1.307.145,00. Na atual gestão da casa de leis, presidida pelo vereador Eduardo Belotti, um dos citados pelo MPE, a Câmara devolveu somente R$ 7.000, o que demonstra uma visível diferença.
Um inquérito civil já foi instaurado. A Promotoria de Justiça apurou que o dinheiro (que deveria indenizar os vereadores quando necessitassem efetuar gastos do próprio bolso) estava sendo gasto em benefício próprio.
Foi comprovado que o dinheiro foi gasto em pagamento de contas telefônicas pessoais, revisão em carros que pertenciam aos vereadores, comprar combustível para veículos de uso pessoal, entre outros dispêndios.
O MPE pediu a tutela antecipada para afastar o presidente da Câmara, pois ele, supostamente, teria autorizado os outros vereadores a utilizarem a verba indiscriminadamente. O dinheiro também era utilizado para autopromoção na mídia local de Chapadão.
O afastamento dos vereadores impede que os cofres públicos continuem sendo lesados. A ação ainda pede que a quantia seja devolvida aos cofres, bem como seja instaurado processo para que os vereadores sejam autuados.
