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Política

Ouvido pela 3ª vez, Dorsa repete discursos na CPI da Assembleia

Helton Verão e Jéssica Benitez | 08/07/2013 19:03
Mesa foi formada por Amarildo Cruz (PT), Mauricio Picarelli (PMDB), Osvane Ramos (PT do B), Júnior Mochi (PMDB) e Mara Caseiro (PT do B), que substituiu Lauro Davi. (Foto Marcos Ermínio)
Mesa foi formada por Amarildo Cruz (PT), Mauricio Picarelli (PMDB), Osvane Ramos (PT do B), Júnior Mochi (PMDB) e Mara Caseiro (PT do B), que substituiu Lauro Davi. (Foto Marcos Ermínio)

O ex-diretor do Hospital Universitário José Carlos Dorsa foi ouvido pela terceira vez hoje (08) pela CPI da Saúde, só que desta vez pela Assembleia Legislativa. Ele manteve o mesmo discurso já apresentado nas últimas duas vezes na Câmara Municipal, que seria inocente, que foi o diretor que mais fez pelo HU e não contabilizou prejuízos.

Dorsa voltou a dizer que ele foi quem mais se esforçou para reativar a radioterapia do HU, que quando assumiu o cargo o hospital estava sucateado, e que o porquê de não aceitar o aparelho Acelerador Linear foi pela falta de um médico radioterapeuta.

Também criticou as escutas gravadas e divulgadas de forma ilegal segundo ele. “São ilegais, fora de contexto, para induzir opiniões, se até o momento não existem acusados. Apenas uma investigação e no momento oportuno, vou provar que não há irregularidades”, respondeu.

Participaram da audiência o presidente da comissão, deputado estadual Amarildo Cruz (PT), também ouviram o ex-diretor os deputados Mauricio Picarelli (PMDB), Osvane Ramos (PT do B), Júnior Mochi (PMDB) e Mara Caseiro (PT do B), que substituiu Lauro Davi.

De acordo com Dorsa, no último mês de dezembro foi assinada a solicitação para que até o final de 2014 o HU receba o aparelho, para em 2015 ele estar funcionando.

Antes de José Carlos Dorsa, foi ouvido também Ronaldo Queiroz, afastado do cargo de diretor do Hospital Regional.

O novo secretário de saúde do Estado e ex-presidente da Junta Interventora da Santa Casa da Capital, Antônio Lastório, pediu adiamento do depoimento que seria ouvido pelos deputados na tarde de hoje (8).

O adiamento ocorreu em razão do encontro com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O secretário que assumiu a pasta após exoneração da secretária Beatriz Dobashi, flagrada em conversas telefônicas da Operação Sangue Frio da Polícia Federal e Ministério Público Estadual.

Segundo a Assembleia Legislativa, Lastória foi convocado às pressas pelo Ministro. O encontro foi comprovado por meio de documentos apresentados aos parlamentares. A data do novo depoimento deve ser definida ainda hoje.

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