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Política

Para Moka, PMDB deve lançar apenas 1 candidato ao Senado

Redação | 16/03/2009 07:46

O deputado federal Waldemir Moka (PMDB), em entrevista hoje ao programa de rádio Tribuna Livre, da FM Capital, falou sobre as eleições de 2010, disse que é natural que o governador André Puccinelli, neste momento, queira uma aliança com o PT, até porque precisa de ajuda dos investimentos do governo federal. Contudo, o parlamentar frisa que a prioridade nas discussões políticas com os petistas em Brasília deve ser a crise econômica que se alastra no Estado.

Sobre sua candidatura ao Senado, Moka diz que não abrirá mão da disputa, mesmo que tenha que fazer aliança com o senador Delcídio Amaral (PT). Ele entende que o PMDB deverá indicar apenas um nome, mesmo com o senador Valter Pereira e a prefeitura de Três Lagoas, Simone Tebet, também estarem postulando o interesse à vaga.

"O senador Valter Pereira é um amigo de 30 anos, tenho muito respeito por ele e considero legítima sua pretensão na disputa pelo cargo. Já Simone Tebet é a herdeira do Ramez e uma liderança forte no partido. Por esse motivo, acredito que haja uma discussão democrática em torno do assunto", pontuou.

As discussões da possível aliança entre PMDB e PT devem ser feitas apenas no próximo ano, após as convenções partidárias. "Estamos antecipando uma decisão que só ocorrerá em junho de 2010. A aliança com o PT não é tão simples como parece", enfatizou Moka.

Moka reconhece que o governador André Puccinelli tem sido bem tratado pelo governo federal e também que a bancada federal petista, formada pelos deputados Vander Loubet e Antonio Carlos Biffi, que têm votado sistematicamente os projetos com a base aliada. Todo esse cenário, conforme Moka, são pontos favoráveis levados em consideração por André para uma possível aliança.

Mesmo entendendo que essa aliança seria benéfica para Mato Grosso do Sul, Moka respeita a posição daqueles que, em função de longa militância no PT, vejam com dificuldade a união.

Com a concretização da aliança, Moka assegura que o PT não será coadjuvante nas eleições, todavia, novamente descreve que ainda é muito cedo para essa discussão.

Independente do cenário nacional de aliança entre os dois partidos, existem Estados em que a resistência acontece, como é o caso de Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Bahia e Espírito Santo. Caso Puccinelli apoie realmente o PT, Moka conta que ficará ao lado dele e acredita que os efeitos dessa decisão sejam bastante fortes, uma vez que o PSDB e PPS

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