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Política

Participantes de protesto defendem impeachment e até volta da ditadura

Opiniões divergentes esquentam discussão nas redes

Juliene Katayama | 14/03/2015 12:57
Número de adesões cresce a cada minuto que se aproxima o protesto (Foto: Reprodução Facebook)
Número de adesões cresce a cada minuto que se aproxima o protesto (Foto: Reprodução Facebook)

Com a proximidade dos protestos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), participantes esquentam discussão nas redes sociais. Apesar das discussões calorosas, os organizadores esperam que manifestação seja pacífica neste domingo (15).

Um dos organizadores de evento no Facebook, Bruno Gonçalvez Cardozo, convida a população para demonstrar a insatisfação com o atual governo. “Convido a todos, seja lá o que buscam, seja impeachment, seja intervenção militar ou seja apenas para mostrar para os governantes que não estão satisfeitos com o valor dos impostos, educação e saúde pública precários”, disse na página do evento “Mato Grosso do Sul contra a corrupção”.

Em outro post, de Cardozo, gerou uma discussão com um cidadão que confirmou presença na manifestação. O problema foi quando o organizador disse que a revolução iria começar. O cidadão deu seu ponto de vista sobre o significado da palavra revolução. “Revolução é uma palavra usada por Karl Max para influenciar jovens a causa socialista nos homens de bem não devemos compactuar com tal chafurdagem”, disse.

Ele ainda defendeu a volta da ditadura militar. “O que nos precisamos é da volta dos militares ao poder e não dessa vagabundagem que só pensa em quebradeira, drogas e comportamentos disvirtudos (sic)”, pontuou.

Mas a discussão esquentou mais quando o internauta acusou o organizador de usar drogas. “Espero que não esteja andando com más influências e jovens com desvios de conduta, pois são muito perigosos e você como homem de bem e grande já criado e grande líder deve seguir o caminho de Deus e obedecer sempre nossas forças armadas e Polícia Militar e não ficar por ai quebrando coisas usando drogas etc!!”, disse.

Daí, Cardozo não se conteve e respondeu que não era usuário de drogas e nem baderneiro. Ele saiu em defesa dos manifestantes do vídeo que gerou a polêmica. “Peço para que o senhor não julgue as pessoas e as atitudes, em nenhum momento eu fui desrespeitoso com o senhor então eu gostaria que você me respeitasse também. Não tenho desvio de conduta e fui muito bem criado por minha família que são pessoas de bem, trabalhadores e honestos”, respondeu.

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