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Política

PMs vão à Assembleia na tentativa de reverter projeto sobre efetivo

Angela Kempfer | 15/12/2010 10:19

Associação quer que projeto do governo seja votado só em 2011

Representantes da Associação de Cabos e Soldados da PM participam hoje de sessão da Assembleia Legislativa para pressionar os deputados contra aprovação de projeto do Executivo que fixa o número de efetivo a ser contratado em Mato Grosso do Sul para os próximos 4 anos.

Segundo a entidade, a proposta enviada pelo governo do estado não contempla

o que foi negociado com o Comando da Polícia Militar. “Tínhamos acertado que o efetivo iria aumentar 32%, mas o projeto só prevê 18% de soldados e cabos a mais”, reclama o presidente da Associação, Edmar Soares da Silva.

Os PMs apresentaram números do censo do IBGE de 2010 que justificariam maior investimento na tropa da Polícia Militar. A entidade reclama que depois de aceita proposta feita pelo Comando, "houve interferência da Sejusp (Secretaria de Segurança" e tudo mudou".

No início das negociações, a associação contestava a ampliação de 60% apenas as promoções dos oficiais para o posto de coronel, cujo número deve subir de 10 para 16, mas ao analisar a proposta enviada, a categoria decidiu aceitar percentual menor, levando em conta a proporcionalidade , já que hoje o número de soldados e cabos já é bem maior que de oficiais.

Pelo acordo com o Comando, garante a associação, nos próximos quatro anos o quadro da Polícia deveria subir dos atuais 7.523 para 9.300 policiais. O contingente de bombeiros militares que hoje é de 3.209 deveria aumentar em mais 500.

Com a nova proposta, o aumento em vagas de cabos será de 1690, 191 a menos que o contingente acertado anteriormente.

A entidade pediu aos deputados que barrem a votação hoje e joguem a questão para o próximo ano, depois de uma discussão mais abrangente sobre o assunto.

O líder do governo na Assembléia, deputado Youssef Domingos (PMDB) não comentou a reivindicação.

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