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Política

Por mau cheiro, líder comunitário desafia vereadores para sessão no lixão

Kleber Clajus | 23/04/2014 13:55
Nilson lembrou do mau cheiro no Dom Antônio Barbosa e convocou vereadores para sessão em barracão do Lixão (Foto: Izaias Medeiros / CMCG)
Nilson lembrou do mau cheiro no Dom Antônio Barbosa e convocou vereadores para sessão em barracão do Lixão (Foto: Izaias Medeiros / CMCG)

Os vereadores de Campo Grande foram desafiados, nesta quarta-feira (23), a realizar nova Sessão Comunitária no barracão do lixão, localizado no Bairro Dom Antônio Barbosa. A proposta partiu do presidente do bairro Aero Rancho III, Nilson Ferreira, que apontou o mau cheiro como principal problema da região, além da falta de pavimentação.

Esta é a segunda vez que o bairro sedia a sessão, onde foram repetidos os pedidos de agosto do ano passado sobre esgotamento sanitário, asfalto, melhorias no atendimento em saúde, iluminação, segurança e lazer.

Nilson também aproveitou a oportunidade para cobrar a conclusão do asfalto em três quadras da Rua Globo de Ouro e quatro na Rua Independente. Ele ressaltou que há recurso de R$ 270 mil, proveniente da Caixa Econômica Federal, para a obra e pediu celeridade do secretário de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Semy Ferraz, para não perder o recurso.

Já o presidente da associação de moradores do Parque do Sol, Celso Luiz de Paulo, sugeriu ainda uma audiência pública para discutir os problemas enfrentados na região que inclui os bairros Lageado, Dom Antônio Barbosa e Colorado.

Para Celso, tudo o que os outros bairros não querem acaba migrando para a região e impactam negativamente a vida dos moradores. Como exemplo ele citou o lixão, presídio federal, o semiaberto na Gameleira e estação de tratamento de esgoto.

“Nem esgoto temos, mas recebemos o de todo mundo e ainda aguentar o mau cheiro. Não temos bônus nenhum e nem contrapartida do poder público”, lamentou o líder comunitário do Parque do Sol.

A sessão de hoje foi à décima realizada pela Câmara Municipal, onde as sugestões feitas por moradores e líderes comunitários são encaminhadas, através de ofícios e requerimentos à Prefeitura para devida solução. As reivindicações também podem se tornar projetos de lei em benefício da comunidade local.

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