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Política

Presidente do TSE não opina sobre eleição em Dourados

Redação | 26/11/2010 16:25

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Ricardo Lewandowski, preferiu não opinar sobre a possibilidade de haver eleições extemporâneas no município de Dourados.

Durante reunião do Colégio de Presidentes dos Tribunais Eleitorais, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande, ele disse que como presidente do TSE só poderá falar sobre a questão assim que o processo passar por instâncias inferiores, "amadurecer e chegar para o nosso julgamento".

"Sou um voto entre os 7 julgadores do colegiado, mas é preciso que haja primeiro uma decisão nas instâncias locais para depois que já estiver amadurecido, o processo chegar até nossas mãos", desviou.

Dourados vive hoje uma situação política atípica: toda a linha sucessória está envolvida em um esquema de corrupção, fraude em licitações e pagamento de propina a vereadores.

O prefeito e o vice, Ari Artuzi (expulso do PDT) e Carlinhos Cantor (PR), estão presos e afastados dos cargos.

Inicialmente, a prefeitura foi assumida por um juiz, e depois, pela presidente da Câmara, Délia Razuk (PMDB).

Ela foi eleita para comandar a Casa depois que o então presidente, Sidlei Alves (DEM), o vice, Zezinho da Farmácia (PSDB) e o primeiro-secretário, Júnior Teixeira (PDT), foram presos por meio da operação Uragano, da Polícia Federal.

Agora, há uma dúvida jurídica sobre a possibilidade de novas eleições ou indicação do novo presidente da Câmara para o cargo. A previsão é de que ele seja escolhido no mês que vem.

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