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Política

Projeto obriga rede pública a fazer cirurgias plásticas reparadoras

Unidades de saúde ainda devem acompanhar o paciente por pelo menos dois anos após cirurgia

Leonardo Rocha | 09/05/2020 14:11
Leito de UTI no HR-MS, em Campo Grande (Foto: Divulgação)
Leito de UTI no HR-MS, em Campo Grande (Foto: Divulgação)

O projeto apresentado na Assembleia obriga a rede pública de saúde, em Mato Grosso do Sul, a fazer cirurgias plásticas reparadoras, em pacientes que passaram por cirurgia bariátrica. A proposta segue para as comissões, para depois ser votada em plenário pelos deputados.

“É de conhecimento comum que a cirurgia bariátrica resulta em uma grande perda de peso, acompanhada, via de regra, pelo acúmulo de pele flácida”, destaca o autor do projeto, o deputado Antônio Vaz (Republicanos). Ele ainda destaca que este procedimento (cirurgia plástica) na rede particular fica muito caro.

A proposta ainda cita que as unidades da rede pública precisam acompanhar o paciente até dois anos após a cirurgia plástica, que serão reparadoras de abdominoplastia e lipoaspiração. Ainda deve ser escolhida a unidade (centro cirúrgico) mais próximo da sua residência. Caberá aos médicos definir qual o procedimento mais adequado.

“Trata-se de uma cirurgia reparadora e não estética, pois as cirurgias de ordem reparadora tratam de um defeito de ordem funcional, seja uma deformidade, uma cicatriz congênita que atrapalhe a função de um membro ou de uma musculatura”, justifica o autor.

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