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Política

PSOL defende redução de comissionados e participação popular

Kleber Clajus | 23/07/2014 20:16
Sidney pretende estender decisões de governo a um nível de planejamento compartilhado e popular (Foto: Marcelo Victor)
Sidney pretende estender decisões de governo a um nível de planejamento compartilhado e popular (Foto: Marcelo Victor)

Com foco na reestruturação do serviço público e participação popular, o PSOL deve priorizar em sua campanha temas transversais aos tradicionais saúde, educação, infraestrutura e segurança. Formado a partir de uma dissidência do PT, o partido ainda tem limitado o teto de gastos na majoritária em R$ 500 mil e aposta nas redes sociais para conquistar a preferência do eleitorado a seu postulante ao governo, Sidney Melo.

Em relação a reestruturação, o candidato defende que o número de comissionados seja reduzido e que um efetivo plano de cargos e carreiras seja implementado no Estado a fim de reter talentos que hoje migram para a iniciativa privada.

“Não temos mão de obra técnica, porque boa parte dos cargos comissionados que temos são de indicação política e não da necessidade técnica ou vocação. Isso precisamos inverter ao realizar mais concursos e implementar um plano de cargos e carreiras para aproveitar o servidor de carreira concursado, inclusive para que ocupe os cargos de direção”, pontuou Sidney Melo ao Campo Grande News.

A sigla, resultante de uma dissidência, também tem por meta “resgatar o debate da participação popular que ficou perdido e adormecido com o PT no poder”.

Para isso, o candidato pretende estender as decisões a um nível de planejamento compartilhado que beneficie, por igual, 11 microrregiões do Estado com industrialização e estrutura de saúde, além de se focar na educação em tempo integral e integrada a formação técnica de mão de obra.

“Nossa prioridade também é inverter a lógica de que hoje gastamos muito do nosso orçamento para pagamento da dívida do Estado, que tem que ser repactuada para se destinar recursos para saúde e educação”, ressaltou Sidney.

O candidato do PSOL, que atua como professor de história e filosofia, diz que a criatividade deve ser o ponto mais explorado na campanha, uma vez que ele divide os R$ 500 mil previstos para este fim com o postulante de seu partido ao Senado, Lucien Rezende.

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