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Política

Renan tem apoio unânime da bancada de MS para presidir Senado

Fabiano Arruda | 31/01/2013 15:10
Nos bastidores do processo que deve eleger Calheiros presidente, Moka auxiliou a solucionar crise dentro do PMDB. (Foto: Divulgação)
Nos bastidores do processo que deve eleger Calheiros presidente, Moka auxiliou a solucionar crise dentro do PMDB. (Foto: Divulgação)

Renan Calheiros (PMDB-AL) deve ser unanimidade amanhã entre a bancada de Mato Grosso do Sul (1º) na eleição à presidência do Senado.

Waldemir Moka vota no senador por ser do mesmo partido, Delcídio do Amaral pela aliança entre o PT e PMDB no Congresso. Ruben Figueiró (PSDB), que tomou posse ontem (30), deve seguir o mesmo voto por duas opções diferentes.

O tucano atenderia um pedido de seu antecessor Antônio Russo (PR), que se licenciou para tratamento de saúde, além da aliança dos peesedebistas com Renan, prestes a ser sacramentada, de olho na primeira secretaria do Senado, segundo cargo mais importante da Casa.

Embora consolidada e com vitória praticamente garantida, a candidatura de Calheiros foi exposta ao desgaste nos últimos dias com a nova investigação do STF (Supremo Tribunal Federal).

Na última sexta-feira, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou denúncia contra o senador por ter supostamente apresentado notas fiscais frias na tentativa de negar que teve despesas pagas por um lobista.

Hoje, Moka voltou a ser cogitado como via alternativa dentro do partido para concorrer à presidência, no entanto, reunião às 16 horas desta sexta, em Brasília (DF), entre a bancada do PMDB, deve sacramentar a indicação de Renan.

Para o acordo, Moka teria desempenhado papel fundamental na solução de um conflito que poderia atrapalhar a eleição do parlamentar alagoano. Romero Jucá (RR) e Eunício Oliveira (CE) disputavam a liderança da legenda na Casa.

Nesta tarde, a solução a ser encaminhada deverá ser a seguinte: Eunício ficará com o cargo de líder e Jucá na segunda vice-presidência do Senado, cargo que era do senador sul-mato-grossense e que ele não pode concorrer à reeleição por conta do regimento. O papel de “bombeiro” na crise e a especulação em torno da candidatura à presidência são vistos como fatores que fortalecem Moka no Senado.

Além de Calheiros, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Taques (PDT-MT) também se colocaram como candidatos na disputa.

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