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Política

Suplente na Assembleia Legislativa em MS está na lista de operação da PF

Rodrigo se apresenta como representante da direita raiz e defensor das pautas do ex-presidente Bolsonaro

Viviane Oliveira | 05/09/2023 09:06
Rodrigo Lins em foto postada em suas redes sociais (Foto: reprodução/redes sociais)
Rodrigo Lins em foto postada em suas redes sociais (Foto: reprodução/redes sociais)

Em Campo Grande, o empresário Rodrigo de Souza Lins, de 40 anos, suplente do PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, também foi alvo de busca e apreensão na 16º fase da operação Lesa Pátria, deflagrada pela PF (Polícia Federal), na manhã desta terça-feira (5).

Na ação, que investiga suspeitos de financiar os ataques antidemocráticos contra o prédio dos Três Poderes, em Brasília (DF), no dia 8 de janeiro, uma assessora parlamentar do deputado estadual Rafael Tavares (PRTB), Aline de Paiva Lopes, também foi alvo de busca e apreensão.

Para a reportagem, Rafael alegou perseguição política. “O PT (Partido dos Trabalhadores) mandou a Polícia Federal fazer busca e apreensão na casa da minha assessora. É óbvio que o objetivo dessa operação é chegar até mim. Perseguição política na democracia relativa do PT.  Que Deus nos abençoe e nos proteja!", disse.

Suplente - Nas redes sociais, Rodrigo se apresenta como representante da direita raiz e defensor das pautas do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele é empresário do ramo de confecções de joias de ouro, casado e tem dois filhos. Nascido em Corumbá, Rodrigo mora em Campo Grande há mais de 20 anos, desde quando veio para a Capital fazer faculdade de Administração Rural e de Empresas.

Ele se colocou o seu nome à disposição como pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande representando a base conservadora. Segundo o empresário, sempre esteve à frente dos movimentos de rua em defesa do ex-presidente.

"Recebi liberdade dos representantes do Partido Democracia Cristã para trazer outros membros da direita conservadora para o partido, mas o DC está de portas abertas para que todos que queiram disputar uma eleição", disse em publicação no Instagram. A reportagem tentou falar com Rodrigo pelo número divulgado em suas redes sociais, mas o telefone estava desligado.

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