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Política

Vereador vítima de extorsão diz que não existe vídeo com denúncias

Leonardo Rocha | 30/01/2014 11:30
Chiquinho acredita que vídeo nunca existiu, apenas foi usado como ameaça pela acusada (Foto: Arquivo)
Chiquinho acredita que vídeo nunca existiu, apenas foi usado como ameaça pela acusada (Foto: Arquivo)

O vereador Chiquinho Telles (PSD) afirmou que em nenhum momento a mulher quem tentou extorqui-lo apresentou o vídeo com supostas fraudes cometidas durante sua campanha eleitoral. Ele acredita que este material nunca existiu, só foi usado como uma tentativa de ameaça.

A professora Heide Cristiane Santos, 31 anos, foi presa ontem (29), no gabinete do vereador Chiquinho Telles, após tentativa de extorsão. Ela afirmou que se não fosse pago R$ 100 mil, entregaria um vídeo com supostas irregularidades do parlamentar ao prefeito Alcides Bernal (PP).

“Ela ligou para minha chefe de gabinete na segunda-feira (27) e tentou fazer a extorsão, no mesmo dia registrei o fato na polícia e fiquei de acionar as autoridades assim que a ameaça voltasse a acontecer”, explicou Chiquinho.

De acordo com o vereador, na quarta-feira (29) a professora apresentou nome falso aos guardas municipais da Casa, assim como número de RG, depois quando estava em seu gabinete foi presa no local em flagrante pelo Serviço de Inteligência da Polícia Militar.

“A minha chefe de gabinete já depôs na polícia, também estou à disposição para esclarecer qualquer informação, quero saber se outras pessoas estão envolvidas nesta história”, afirmou ele.

Emprego - O vereador Chiquinho Telles (PSD) revelou que a acusada esteve em seu gabinete há dois meses, onde entregou o seu currículo e pediu emprego, ressaltando que gostaria de assumir a direção de um Ceinf (Centro de Educação Infantil), na Capital.

“Ela esteve aqui se apresentou como professora e pediu nossa ajuda para assumir a direção de algum Ceinf na cidade, recebemos o seu currículo e dissemos que faríamos o possível para ajudá-la”, afirmou Chiquinho.

O parlamentar afirmou que após ser presa, a professora negou que já tivesse procurado seu gabinete e ainda disse que nem sabia quem era o vereador.

Chiquinho destacou que caso outros vereadores passem por uma situação semelhante, ele aconselha a não “compactuar” com o crime e avisar de forma imediata para as autoridades competentes.

“Existem pessoas de má fé que acreditam que o vereador recebe rios de dinheiro, que tem um banco ao lado do gabinete, temos que ter muito cuidado. Estou muito tranquilo, até porque sempre realizei minhas ações baseadas na legalidade”, completou.

Autoridades - O delegado do 3° Distrito Policial de Campo Grande, Dmitri Erik Palermo, responsável pelo caso, afirmou que ainda não realizou o depoimento com a acusada, mas vai se inteirar de todos os detalhes sobre o caso.

Em relação ao suposto vídeo, o delegado disse que ainda não existe nenhuma informação se ele realmente existe ou foi “inventado” pela acusada apenas para ameaçar o vereador da Capital.

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