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Política

Vereadores devem manter veto de Nelsinho à mudança na Lei do Silêncio

Angela Kempfer e Fabiano Arruda | 10/03/2011 10:18

Vereadores devem manter veto de Nelsinho à mudança na Lei do Silêncio

A Câmara Municipal de Campo grande avalia na sessão desta quinta-feira veto do prefeito Nelsinho Trad (PMDB) a alterações na Lei do Silêncio e deve manter o arquivamento das mudanças.

Antes de entrar em votação, o vereador Wanderlei Cabeludo (PMDB) justificou a aprovação do veto por conta de acertos que garantiram a realização do shows este no na Expogrande.

O comprometimento das apresentações foi motivo para projeto de mudança na lei, e com TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que assegurou a realização, mas em horário diferenciado, a proposta teria perdido o efeito.

“Todos cederam para fazer o TAC, produtores, moradores e prefeitura, por isso vou votar a favor do veto, apesar de considerar a alteração na lei algo certo”, justificou Cabeludo.

Já um dos autores do projeto, que inseriu Expogrande no calendário oficial de festas na cidade e, por isso, imune a Lei do Silêncio, contesta as alegações do prefeito e diz que votará contra o veto.

“O veto teve 3 linhas e alega apenas que a mudança é inconstitucional, mas não tem nenhum embasamento maior”, reclama o vereador Carlos Borges (PSB), que votará contra o veto de Nelsinho.

Os maiores interessados no assunto, os promotores de shows na Expogrande, já haviam comentado na semana passada que o veto em nada influenciaria a realização dos eventos, porque ainda falta a licença ambiental para os shows.

O grupo está satisfeito, no entando, porque o TAC assinado com o Ministério Público Estadual garante o shows, este ano, desde que terminem até às 24h.

Porém, a mudança na lei também contemplava as festas do Arraial de Santo Antonio, de réveillon e o Show de Verão, realizado pela TV Morena.

Na sessão desta quinta, os vereadores também vão analisar o veto a projeto da vereadora Thaís Helena (PT), que obrigava a prefeitura a fornecer filtro solar.

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