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Política

Vereadores negam coação e elogiam decisão que rejeitou afastamentos

Leonardo Rocha | 24/11/2015 12:51
Chiquinho diz que decisão foi coerente e que confia na Justiça (Foto: Divulgação/CMCG)
Chiquinho diz que decisão foi coerente e que confia na Justiça (Foto: Divulgação/CMCG)
Siufi diz que não houve coação e que decisão foi justa (Foto: Divulgação/CMCG)
Siufi diz que não houve coação e que decisão foi justa (Foto: Divulgação/CMCG)

Os vereadores comemoraram a decisão do juiz José Henrique Neiva, substituto da 2ª Vara Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, que rejeitou o afastamento de oito parlamentares, após pedido da Força Tarefa do MPE (Ministério Público Estadual).

Eles disseram que não havia a menor necessidade desta ação, porque estão colaborando com a Justiça e ao próprio MPE nos depoimentos e em qualquer convocação ou apreensão de de celular. Também fizeram questão de dizer que não houve qualquer coação a vereadora Luiza Ribeiro (PPS), apenas uma reação em relação ao seu depoimento, que foi vazado.

"Prevaleu a democracia, jamais houve qualque coação a Luiza (Ribeiro), houve sim uma reação natural porque ela falou inverdades, que não foram provadas. Além disto não foi uma ação de oito vereadores e sim de nove partidos", disse Vanderlei Cabeludo (PMDB).

Chiquinho Telles (PSD) ressaltou que a decisão do magistrado foi justa e coerente e que agora o MPE vai fazer o trabalho deles e a Câmara o seu. "Sempre confio na Justiça de MS, não havia necessidade alguma de afastamento".

Para Carla Stephanini (PMDB) decisão judicial se acata e respeita, voltando a destacar que desde o começo de 2013, Campo Grande convive com uma grande instabilidade política e administrativa. "Nós estamos fazendo nossa parte, que é fiscalizar o poder público, falta de diálogo e sempre a prefeitura é que vai dar as respostas para população".

Já Paulo Siufi (PMDB) diz que a decisão foi justa e era esperada pelos parlamentares, já que ao invés de pedir afastamento dos vereadores, o que se deve fazer é pedir para Luiza (Ribeiro) apresentar provas sobre suas acusações. "Além disto ela disse primeiro que não conhecia os policiais, depois em depoimento que contratou segurança, isto é que deve ser apurado".

Caso - O MPE tinha pedido o afastamento de presidente em exercício da Câmara Municipal de Campo Grande, Flávio Cesar (PT do B), e dos vereadores Airton Saraiva (DEM), João Rocha (PSDB), Carlos Borges (PSB), Chiquinho Telles (PSD), Vanderlei Cabeludo (PMDB), Carla Stephanini e Paulo Siufi (PMDB).

Entre outros argumentos, levou em conta o suposto constrangimento feito pelos parlamentares em relação à vereadora Luiza Ribeiro (PPS), que votou contra a cassação de Alcides Bernal(PP).

Durante as investigações da Operação Lama Asfáltica, feita pela Força Tarefa do MPE, a vereadora prestou depoimento falando de como teria sido feita a votação na Casa de Leis, que cassou Bernal, e denunciando suposto esquema de pagamento de propina a alguns parlamentares. O vídeo caiu na internet e se tornou público, o que causou um clima de "revolta" dos vereadores citados.

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