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Economia

Em ano vulnerável, Estado reforça vacinação contra aftosa na fronteira

Nícholas Vasconcelos | 02/05/2013 16:39
Iagro considera 2013 um ano chave para o combate à aftosa no Estado. (Foto: Divulgação)
Iagro considera 2013 um ano chave para o combate à aftosa no Estado. (Foto: Divulgação)

Sete anos depois do último caso de febre aftosa em Mato Grosso do Sul, as autoridades sanitárias pedem para que o produtor rural fique atento ao calendário de vacinação que começou nesta quarta-feira (1°). De acordo com a diretora-presidente da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Maria Cristina Carrijo, o vírus da aftosa tem um ciclo que varia de 7 a 8 anos, e como a última ocorrência no Estado foi em 2006 é preciso o alerta.

“O caso do Paraguai no ano passado é indicativo de que existe vírus circulante, que não está no Brasil, mas está na região Sul do Cone Sul da América do Sul”, explicou. Em 2012, as autoridades paraguaias identificaram um foco da aftosa no departamento de San Pedro, mesma região em que houve ocorrência da doença em 2011. “Não temos que achar que estamos livres da doença, estamos no período vulnerável”, comentou.

Para reforçar a vacinação na faixa de fronteira com a Bolívia e o Paraguai, 90 fiscais da Iagro vão percorrer os municípios para acompanhar os trabalhos e também vacinar 800 mil animais. A ação é realizada em parceria com o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), que custeia parte das diárias dos funcionários públicos. “Porque a vacinação na região de fronteira é de responsabilidade federal”, lembrou.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Estado tem um rebanho de 21,5 milhões de cabeças, o quarto maior do Brasil, e todos os bovinos e bubalinos devem ser vacinados.

Nos assentamentos rurais, aldeias indígenas e o chamado de gado de periferia são imunizados com vacinas e mão de obra do Governo do Estado. Depois eles recebem o brinco de identificação que comprova que eles foram vacinados.

Calendário - Para as propriedades da zona de fronteira, antiga ZAV (Zona de Alta Vigilância), a vacinação segue até o dia 15 de junho, de mamando a caducando. O registro deve ser feito até 15 depois do fim do prazo.

No Pantanal, os animais devem ser imunizados até o dia 15 de junho, para aqueles optantes pela vacinação contra a febre aftosa em maio. A comunicação também segue a regra de 15 dias pela internet.

Já no Planalto, o produtor deve vacinar o gado até o dia 31 deste mês, com a comunição até 15 dias após o período estipulado, também por meio da internet.

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