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Economia

MS terá centro para trabalhar cana-de-açúcar com apoio de universidade

Mariana Lopes | 05/07/2013 23:02

A partir da próxima segunda-feira (8), começa a funcionar o Centro de Biotecnologia e Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar de Mato Grosso do Sul, que promete expandir a matéria-prima no Estado, além de reconhecer as variedades que melhor se adaptam ao solo da região e as mais resistentes às pragas que atacam os canaviais.

Com a inauguração do primeiro centro tecnológico voltado para o setor no Estado, pesquisadores e acadêmicos da UFGD darão início aos estudos voltados para o melhoramento genético da cana, fitopatologia (estudo das doenças das plantas) e maquinário agrícola.

A UFGD integra a Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (RIDESA), composta por dez instituições públicas de ensino.

O Centro conta com um laboratório de biotecnologia vegetal, alocado na universidade, além de um abrigo de máquinas e implementos, galpão para tratamento termoterápico da cana e duas estufas agrícolas.

A solenidade de inauguração será realizada no dia 8 de julho, às 8h30, no Laboratório de Biotecnologia e Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar da Faculdade de Ciências Agrárias, localizada em Itanhum, próximo a Dourados.

Investimentos - A obra foi viabilizada com investimentos de R$ 2,1 milhões, por meio do projeto “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Aplicados ao Setor Sucroalcooleiro”, sendo que R$ 1,6 milhão é de recurso do Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Os outros R$ 500 mil foram concedidos pela Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso Sul), com aporte do governo do Estado, com recursos da FUNDECT (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul).

No Brasil, 11 instituições federais de ensino superior foram contempladas, como investimentos que totalizaram R$ 15 milhões.

Por meio da RIDESA, as universidades apresentam as variações de cana obtidas nas pesquisas e promovem um intercâmbio que permite conhecer as que melhor se adaptam a cada região do Brasil.

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