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Capital

Avenida tem dois postes destruídos por carros em quatro dias

Antonio Marques e Mariana Rodrigues | 19/12/2015 08:58
Segundo poste destruído na Avenida Júlia Maksoud em menos de quatro dias, deixando os moradores sem energia elétrica (Foto: Gerson Walber)
Segundo poste destruído na Avenida Júlia Maksoud em menos de quatro dias, deixando os moradores sem energia elétrica (Foto: Gerson Walber)

Nesta semana, moradores da Avenida Júlia Maksoud, no Bairro Monte Castelo, em Campo Grande, ficaram sem energia elétrica por duas vezes e tiveram de acionar a Energisa para trocar dois postes danificados em acidentes na via. Na quarta-feira, 16, uma camionete destruiu um. Na madrugada deste sábado (19), um táxi bateu e derrubou o segundo, a menos de 30 metros de distância do primeiro.

As casas que ficam em frente ao local dos dois acidentes estão sem energia elétrica desde às 5 horas da manhã, quando um taxista provocou o acidente destruindo o poste. A professora Rosaura Silva, que reside bem na frente do poste derrubado na quarta-feira, contou ter escutado o barulho da batida e viu o taxi bastante danificado. “Ao sair de casa para ver se o motorista estava bem, percebi que, mesmo meio desorientado, ele estava tentando sair com o veículo”, relatou.

Conforme Rosaura Silva, mesmo com o carro batido e o motor falhando, o taxista deixou o local do acidente. Em seguida, ela acionou a Polícia Militar, que esteve no local, mas nada pode fazer. A Agetran (Agência Municipal de Trânsito) e a Energisa também foram chamadas para sinalizar a via e fazer a troca do poste, respectivamente.

A professora, que mora no local há 18 anos, contou ainda que os acidentes no local são frenquentes. O poste em frente sua casa já foi trocado pelo menos três vezes. “Aqui não tem sinalização e o abuso da velocidade é a causa dos acidentes”, ressaltou, alertando para o fato de a via não ter calçada, obrigando as pessoas a dividirem o espaço da rua com os veículos e o mato alto na beira da avenida.

Além da falta de energia elétrica, os moradores também ficaram sem telefone e sinal de TV a Cabo e Internet, por conta dos fios danificados. Rosaura Silva reclamou que o padrão de sua residência ficou inclinado depois do acidente da última quarta-feira e que terá prejuízo para consertá-lo.

Para a professora, a implantação de sinalização para redução da velocidade na via seria uma forma de evitar novos acidentes no local e provocar uma tragédia maior. “Há muito tempo um pedestre morreu atropelado ao fazer caminhada na lateral da pista. Isso pode acontecer de novo se nada for feito”, avisou ela, preocupada com o fato de o trânsito de mães que levam as crianças em uma creche que fica próxima do local dos acidentes.

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