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Capital

Campo Grande recebe projeto que visa diminuir violência no trânsito

Nyelder Rodrigues e Viviane Oliveira | 15/12/2012 19:56

Campo Grande recebeu neste sábado (15) o projeto Vidas no Trânsito, que entre outros temas, discutiu as formas como as notícias sobre acidentes podem ter um cunho pedagógico, colaborando no combate à violência no trânsito.

Fontes de informações ligadas ao trânsito, como o comandante da Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito), coronel Alírio Villasanti, o chefe da Divisão de Fiscalização e Segurança de Trânsito da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Éder Vera Cruz.

Durante a oficina dada a jornalistas de vários veículos de comunicação, foi aprofundado o tema trânsito na perspectiva da saúde pública. Entre os palestrantes, esteve Victor Pavarino, da Organização Pan-americana de Saúde, e Eduardo Biavati, especialista em Segurança no Trânsito.

Outras autoridades no assunto também compareceram ao evento, entre elas a perito examinadora de trânsito do Detran-MS, Almachia Maria Zwarg. Para ela, além dos temas discutidos, é fundamental que o condutor mude o comportamento no trânsito.

“Um exemplo é o grande índice de pessoas avaliadas no exame psicológico do Detran que já pilotam ou dirigem há muito tempo. Isso mostra que tem muita gente sem habilitação conduzindo veículos nas vias públicas”, conta Zwarg, que acredita que o trânsito na Capital é um problema tanto das autoridades como também da sociedade.

Já a major Itamara Romeiro, da Ciptran, reforçou a opinião de Almachia, ao mostrar dados relativos à notificações de condutores em Campo Grande. Sendo a major, 3 mil pessoas foram notificadas este ano na cidade por conduzir veículos sem habilitação, e 1,5 mil foram autuadas por desobedecer o sinal vermelho.

Conforme a gerente técnica do Núcleo de Vigilância de Acidentes e Violência da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), Sueli Nogueira, há um estudo do grupo, ainda a ser concluído, que verifica as informações de mortes no trânsito, vendo a proporção destes acidentes no último semestre.

O estudo organiza os dados entre se a vítima era ciclista, motociclista, pedestre, condutor de carro, entre outros, e se o acidente foi em uma colisão entre carro e moto, caminhão, fazendo a identificação da vítima e o local onde aconteceu, sendo possível assim identificar os pontos de maior incidência de acidentes e mortes no trânsito.

Quando aos horários e dias que registraram o maior índice de acidentes, segundo Sueli, grande parte deles acontecem a partir de quinta-feira, das 18h em diante, até o domingo. O principal fator de risco apontado pela gerente técnica foi a velocidade.

O projeto Vidas no Trânsito já foi realizado em outras quatro capitais, sendo elas Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Palmas (TO) e Teresina (PI). Campo Grande foi a quinta escolhida para receber o projeto por estar entre as com o trânsito mais violento do país.

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